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Entenda o reajuste do INSS, com projeções de novos valores e seu impacto nos beneficiários.

Por Ana Carolina Monteiro Publicado em 13 jun, 2024

Todos os anos, aposentados e pensionistas esperam ansiosamente pelo reajuste do INSS. Esse ajuste é fundamental para manter o poder de compra desses beneficiários, especialmente em tempos de inflação. Em 2025, o piso de aposentadoria do INSS pode chegar a R$ 1.508,66, enquanto o teto pode alcançar R$ 8.092,54, segundo projeções da Genial Investimentos. Continue a leitura e saiba mais.

Como é calculado o reajuste do INSS?

casal de idosos usando tablet — Saiba como é feito o reajuste do INSS. (Fonte: Edição/Diário Oficial Notícias)

O reajuste do INSS é calculado com base na inflação acumulada durante o ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Este índice reflete a variação do custo de vida das famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos.

Em 2024, a inflação acumulada foi de 3,94%, o que levou a Genial Investimentos a projetar o piso de R$ 1.508,66 para 2025. Por outro lado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2025) propôs um aumento de 6,37% no valor do salário-mínimo, passando dos atuais R$ 1.412,00 para R$ 1.502,00.

Assim, o reajuste é essencial para diminuir o impacto da inflação na renda dos beneficiários do INSS. No entanto, apenas aqueles que já recebiam o benefício em janeiro de 2024 terão direito ao valor completo do reajuste.

Desse modo, quem começou a receber o benefício ao longo de 2024 terá o reajuste proporcional aos meses de recebimento. Os aposentados e pensionistas podem acompanhar as informações sobre o novo salário pelo site ou aplicativo Meu INSS, verificando o extrato de pagamento.

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Impacto do reajuste na renda dos beneficiários

O reajuste do INSS busca reduzir o impacto da inflação na renda dos aposentados e pensionistas. Com a projeção do novo piso e teto, muitos beneficiários esperam um alívio financeiro. No entanto, a realidade pode ser diferente para aqueles que recebem valores acima do mínimo.

Assim, segundo o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindinapi), o reajuste não cobre adequadamente a variação dos preços.

Ano após ano, muitos aposentados que recebem acima do mínimo sentem que o reajuste é insuficiente para manter seu poder de compra. Portanto, isso faz com que muitos acabem entrando na faixa do salário mínimo, onde o ajuste é maior. Para esses beneficiários, a forma de cálculo do reajuste é vista como inadequada, gerando insatisfação e preocupação.

Controvérsias em torno do reajuste

A forma como o reajuste do INSS é elaborado gera controvérsias. Para muitos aposentados e pensionistas, especialmente aqueles que recebem valores acima do mínimo, o ajuste não é suficiente para cobrir a inflação. O Sindinapi destaca que o reajuste baseado no INPC não acompanha adequadamente a variação de preços de produtos e serviços essenciais.

Além disso, a diferença entre as projeções do governo e da Genial Investimentos adiciona uma camada de incerteza. Enquanto o governo estima um aumento para R$ 1.502,00, a Genial projeta R$ 1.508,66. Essa disparidade pode causar confusão entre os beneficiários, que não sabem ao certo qual será o valor final de seus benefícios.

Verificação e acompanhamento dos benefícios

Para garantir que estão recebendo os valores corretos, os aposentados e pensionistas devem acompanhar regularmente suas informações pelo site ou aplicativo Meu INSS. Com login e senha, é possível acessar o extrato de pagamento e verificar o valor e a data do recebimento. Essa prática ajuda a evitar surpresas e permite um melhor planejamento financeiro.