Governo disse que culpa das altas nos alimentos é do clima e destaca que “tendencia é diminuir”
Entenda a seguir quais medidas o governo irá tomar para reduzir o preço dos alimentos.
Governo se reúne com ministros, na última quinta-feira (14), para discutir formas de reduzir o preço dos alimentos! Dessa forma, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura) atribuíram a alta nos preço dos alimentos as questões climáticas que afetam o Brasil.
A reunião o correu no Palácio do Planalto, em Brasília. A audiência contou com a presença do ministro Fernando Haddad (Fazenda), e foi convocada pelo petista para debater o aumento nos preços dos alimentos. Veja mais detalhes na íntegra.
O que aconteceu?
Primeiramente, o IPCA, índice responsável por medir a inflação oficial no país, ficou em 0,83% em fevereiro, conforme o IBGE — a inflação acumulada no ano é de 1,25%.
Assim, o setor de alimentação e bebida (0,95%), foi um dos grupos que mais apresentou alta em fevereiro. Com maior alta na alimentação (1,12%), principal foco de preocupação de Lula.
“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos ocorrida no final do ano porque, de fato, é uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo. Todas as evidências é de que já baixou [o preço], teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor. Esse aumento ocorreu em função de questões climáticas”, afirmou Paulo Teixeira.
Assim, em reunião convocada pelo ministro Fernando Haddad, os ministros ligados ao agronegócio se reuniram para discutir com o presidente formas de diminuir os preços. Segundo Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, a queda já chegou aos produtores e deve, em breve, atingir o consumidor final
“O que determina que esse aumento ocorreu em função de questões climáticas, que foram muito importantes no Brasil, todo mundo assistiu o excesso, a alta temperatura no Centro-Oeste, as chuvas ocorridas no Sul do Brasil, enfim, foi um aumento sazonal, a tendência agora é diminuir.” – Ministro Paulo Teixeira, sobre a alta dos preços.
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Governo tem estratégias para reduzir preço dos alimentos
Como vimos acima, um dos preços que mais subiu foi no setor de alimentação. O preço da cebola, por exemplo, subiu em 7,37%, a batata-inglesa (6,79%), as frutas (3,74%), o arroz (3,69%) e o leite longa vida (3,49%). Enquanto a alimentação fora de casa teve uma média de 0,49% de aumento em comparação a janeiro (0,25%).
No entanto, os ministros tranquilizam afirmando que os valores já devem reduzir, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, por exemplo, afirmou que o preço da saca para os agricultores teve queda no preço pago de R$ 120 para cerca de R$ 100 por saca.
A expectativa do governo é que a redução chegue até o consumidor final, nas gôndolas dos supermercados. Fávaro diz acreditar que em abril será possível perceber a queda dos preços.
“A gente espera que, com o caminhar da colheita de arroz, que chegamos a 50%, 60% nos próximos dias, que esse preço ainda ceda um pouco mais, que é a tendência natural. Mas reforçar que é importante que os atacadistas repassem estes preços ao consumidor”, disse.
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Além disso, de acordo com os ministros, o governo pretende adotar estratégias por meio do Plano Safra, que será lançado no meio deste ano, para estimular a produção de alimentos, como o arroz, feijão, trigo, milho e mandioca perto de centros consumidores.
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