Bolsonaro marca protesto, mas faz apelo a brasileiros
Confira a seguir mais detalhes da manifestação de Bolsonaro.
Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, gravou um vídeo para suas redes sociais, onde o mesmo convoca seus seguidores para uma manifestação pacífica nas ruas da avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25 de fevereiro!
Assim que divulgado, rapidamente os seguidores do ex-presidente começaram a compartilhar a convocação para o próximo domingo. Vale ressaltar que Bolsonaro segue sob investigação da Polícia Federal na operação Tempus Veritatis. Que busca descobrir o envolvimento de Jair nos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa.
No vídeo que circula, Bolsonaro pede aos apoiadores para que não levem faixas e cartazes atacando ninguém, na manifestação que o mesmo chamou de “estado democrático de direito”.
“Nesse evento eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, afirmou.
Investigações

Como vimos acima, mesmo que sob investigação, Bolsonaro pretende realizar uma manifestação no dia 25 de fevereiro buscando se defender das acusações. No entanto, se o ex-presidente for considerado culpado nos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, ele poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.
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Todavia, Bolsonaro ainda não foi acusado de nada, mas as suspeitas levaram a Polícia Federal a investigar seus aliados na última quinta-feira (8). Vale ressaltar que o TSE já acusou o ex-presidente pelos crimes de ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. Além disso, ele também é alvo de outras investigações no STF (Supremo Tribunal Federal). Até então ele segue inelegível ao menos até 2030.
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Outras manifestações
Ao longo do vídeo de convocação a manifestação, Bolsonaro em um estranho movimento pede que seus apoiadores não ataquem ninguém ao longo do evento.
Por muitos, o pedido foi visto como uma estratégia para evitar ainda mais alvoroço com o STF e o ministro Alexandre de Moraes, que provavelmente será o principal alvo da manifestação. Visto que é o ministro responsável pelos inquéritos que podem levar Bolsonaro a novas condenações.
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Durante seus anos de governo, Bolsonaro não perdeu nenhuma oportunidade de atacar o STF. Ele sempre usava termos como “politicalha”, “acabou, porra”, “ligação com PT”, “ativismo e militância”, nos seus ataques que ficaram piores a partir de 2020, com a pandemia da Covid-19.
É preciso lembrar que em atos anteriores, além de atacar diretamente o STF e o Congresso, os bolsonaristas levaram faixas e cartazes que pediam por um golpe no país, bem como celebravam a ditadura militar (1964-1985).
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Assumido simpatizante da ditadura, Bolsonaro lembrou a todos durante os anos de mandato sua tendência autoritária e seu desprezo pelo regime democrático. No entanto, ele negou a existência de ditadura no Brasil, mas se disse favorável a “um regime de exceção”, dizendo que “através do voto você não vai mudar nada nesse país”.
Assim, em 2021, o ex-presidente deu a entender que não poderia fazer o que gostaria por conta dos pilares democráticos.
“Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil.”
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