Mudanças no Consignado do INSS: Novo Limite de Juros já está em VIGOR

Agora, beneficiários do INSS podem aproveitar oportunidades exclusivas para solicitar crédito consignado.

Por Mariela Nascimento Publicado em 24 mar, 2024

Neste mês, desde o dia 11, entrou em vigor um novo limite de juros do consignado do INSS! Agora, a nova máxima se encontra em 1,72% ao mês para empréstimos consignados ligados ao INSS.

Na prática, isso significa que agora os bancos não podem cobrar taxas acima deste limite, bem como abriram-se novas possibilidades para os solicitantes do empréstimo. Confira a seguir com detalhes.

O que mudou?

Aproveite o Novo Limite de Juros do Consignado do INSS! (Fonte: Edição / Diário Oficial Notícias).

Antes da redução, o teto máximo de juros para os consignados do INSS praticados pelos bancos era de 1,76% ao mês. Agora, com a nova taxa já em vigor, é de 1,72%. Apesar de parecer pequena, os especialistas do setor financeiro afirmam que toda queda é benéfica.

Já os bancos argumentam que para os beneficiários do INSS, a redução é danosa. Esta é a sexta redução consecutiva desde dezembro de 2021. O Conselho Nacional de Previdência Social começou as reduções nas taxas de juros em março de 2023, quando a mesma reduziu de 2,14% para 1,97% ao mês.

O novo limite de juros do consignado do INSS é benéfico para os aposentados e pensionistas, pois, na prática, estes pagam parcelas menores, e podem solicitar valores maiores no consignado.

Thiago Godoy, educador financeiro da Rico, diz que a queda colabora para desafogar o bolso das pessoas, já que fica um pouco mais fácil de pagar a dívida.

“O crédito consignado é uma dívida. Quem toma esse crédito precisa honrar com essa dívida e vai pagar juros, por menores que sejam, é uma dívida barata comparada a outras, mas ficar menor é positivo.” — Thiago Godoy, educador financeiro da Rico

“A redução é sempre bem-vinda. A taxa de juros do crédito consignado promove alguma justiça dentro desse ambiente de crédito, já que as instituições têm muita garantia, porque desconta diretamente na folha [e cobra juros mais baixos”. — Ione Amorim, coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec

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Aumento da margem consignável

Por fim, atualmente, um beneficiário do INSS pode comprometer até 45% de sua renda com solicitação de empréstimo. Todavia esse valor se divide em 35% para o empréstimo, 5% para o cartão de crédito e 5% para o cartão de benefício.

Assim, neste ano de 2024, após a redução do teto de juros e o aumento do salário mínimo, os beneficiários do INSS podem solicitar valor expressivos, que chegam aos R$20.700 para quem tem margem cheia disponível.

Amorim considera importante a queda dos juros, mas afirma que o aumento da margem de consignação pode fazer com que as famílias fiquem mais endividadas. Por isso, vale lembrar que antes de realizar um contrato de empréstimo, é preciso se planejar para não cair em cilada.