Veja Agora o Que Diz o Relatório da ONU Sobre os Crimes de Guerra em Gaza!

Já são mais de 37 mil mortes neste conflito

Por Samara Kalene Ultima atualização 12 jun, 2024

Um relatório divulgado recentemente pela Comissão de Inquérito das Nações Unidas trouxe à tona graves violações ao direito internacional e crimes de guerra, implicando tanto Israel quanto o Hamas nos confrontos que se intensificaram a partir de 7 de outubro de 2023. Este documento fornece uma análise detalhada dos acontecimentos que transformaram Gaza em cenário de extrema violência e devastação, num conflito que já perdura por mais de oito meses.

O início das hostilidades em outubro último foi marcado por uma onda de ataques por parte de grupos armados palestinos, incluindo o Hamas, com resultados trágicos: mais de 1.200 mortos, principalmente civis, e quase 250 reféns. A intensidade e brutalidade desses ataques provocaram uma resposta igualmente severa de Israel, que declarou guerra ao Hamas e iniciou um bombardeamento massivo sobre Gaza, resultando em mais de 37 mil mortes e uma destruição abrangente.

Que conclusões pode-se tirar do relatório da ONU sobre o conflito em Gaza?

Crianças palestinas na faixa de Gaza. (Fonte: Reprodução Google).

O documento da ONU delineia uma série de violações graves de ambas as partes. No dia inicial dos confrontos, o Hamas foi acusado de perpetrar homicídios dolosos, tortura e tomada de reféns, incluindo crianças. Os ataques foram descritos como direcionados intencionalmente aos civis, uma afronta direta aos princípios do direito internacional humanitário.

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Como Israel respondeu aos ataques do Hamas?

Em retaliação, as forças israelenses executaram ataques em grande escala sobre Gaza, causando uma destruição significativa em áreas densamente povoadas. A comissão da ONU destacou que estas ações de Israel poderiam constituir tanto crimes de guerra quanto crimes contra a humanidade, tendo em vista o amplo e sistêmico ataque contra a população civil.

A resposta de Israel e o Hamas às alegações

O governo israelense e o Hamas foram contatados para comentar as descobertas da Comissão, mas Israel já havia anunciado que não cooperaria com a investigação. O Hamas criticou as alegações, classificando-as como uma tentativa de igualar as vítimas aos agressores. Estas respostas sublinham o ambiente profundamente polarizado e a complexidade de se buscar a paz e a justiça em um cenário tão marcado pelo antagonismo e pela tragédia.

Violações de direitos humanos e reações internacionais
Investigações independentes e a dificuldade de acesso aos locais dos crimes
Inflamação da retórica e suas consequências no cenário internacional

Por fim, ao desvelar a dimensão das ações e suas repercussões, o relatório da Comissão de Inquérito das Nações Unidas não apenas destaca a urgência de uma resposta humanitária abrangente.