Atenção: Banco Central limitou o valor do PIX em alguns casos- Veja em quais

Veja aqui os novos limites de PIX impostos pelo Banco Central. Continue a leitura e saiba mais!

Por Matheus Publicado em 29 jul, 2024

No último dia 22, o Banco Central divulgou novas normas para transações via PIX, limitando os valores transferidos por dispositivos não cadastrados. Veja a seguir em quais casos os limites foram alterados!

O que é o PIX?

Atenção: Banco Central limitou o valor do PIX em alguns casos- Veja em quais (Fonte: Edição / Diário Oficial Notícias).

O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, projetado para ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido.

Ele possibilita transferências e pagamentos em até dez segundos, funcionando 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

Uma de suas facilidades é a possibilidade de realizar transferências utilizando apenas o número de celular ou CPF do recebedor, eliminando a necessidade de informar todos os dados bancários.

O PIX também permite pagamentos em tempo real em estabelecimentos comerciais e para contas de serviços, como água e luz.

Principais Mudanças com o PIX

A principal inovação do PIX é a instantaneidade das transações. Diferentemente de TEDs ou DOCs, que podem levar horas ou dias, as movimentações via PIX são imediatas.

O sistema elimina intermediários tradicionais, como emissores de cartões e adquirentes, transferindo diretamente o valor da conta de origem para a conta de destino.

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Essa mudança transforma o pagamento em uma commodity, onde a conta bancária se torna o meio principal de acesso e monetização dos clientes, independente do banco ou da bandeira do cartão.

Chaves PIX: O que são?

As chaves PIX são identificadores únicos que funcionam como endereços da conta no sistema PIX. Elas podem ser o CPF/CNPJ, número de celular, e-mail ou uma chave aleatória (código alfanumérico gerado pelo sistema).

Informando a chave, o sistema direciona automaticamente a transferência para a conta correta, sem a necessidade de fornecer todos os dados bancários.

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Cada pessoa física pode registrar até cinco chaves por conta, enquanto pessoas jurídicas podem ter até vinte chaves por conta.

Não é permitido repetir a mesma chave para diferentes contas, garantindo a correta identificação do destinatário.

Novas Limitações para Dispositivos Não Cadastrados

As novas regras estipulam que, se um dispositivo nunca realizou uma transação via PIX, os valores serão limitados a:

R$ 200 por transação
R$ 1.000 por dia, somando todas as transações.

Esses limites permanecem até que o usuário confirme junto ao banco a liberação do novo dispositivo para transações maiores.

As mudanças, que entram em vigor em 1º de novembro, aplicam-se apenas a dispositivos novos. Usuários que já utilizam o PIX em seus dispositivos não serão afetados, a menos que mudem de aparelho ou registrem uma nova chave.

O Banco Central explicou que essa medida visa reduzir a probabilidade de fraudes, evitando que dispositivos não autorizados sejam utilizados para gerenciar chaves e iniciar transações PIX.

Medidas Adicionais de Segurança

As novas normas também exigem que os bancos adotem medidas para gerenciar riscos de fraude, identificando transações atípicas ou que não correspondam ao perfil do cliente.

Os bancos deverão disponibilizar informações sobre prevenção de fraudes em seus sites e verificar semestralmente se os clientes possuem marcação de fraude junto ao Banco Central.

Em casos de clientes com histórico de fraudes, os bancos deverão encerrar o relacionamento ou usar limites diferenciados para autorizar transações.

Com estas novas regras, mesmo com login e senha, um fraudador não conseguirá realizar transferências superiores a R$ 1.000 por dia a partir de um dispositivo novo, aumentando assim a segurança do sistema e a confiança dos usuários no PIX.