Pantanal em Chamas: Crise Ambiental sem Precedentes e o Alerta Vermelho Ignorado
O alarmante aumento das queimadas no Pantanal em 2024 é um sinal de alerta vermelho. Veja o que o governo está fazendo para controlar a situação.
Desde o início do ano até agora, o Pantanal tem enfrentado um crescimento preocupante no número de incêndios, com 372 mil hectares já consumidos pelas chamas. Este número é especialmente significativo comparado aos anos anteriores, estabelecendo 2024 como um dos mais severos em registros de queimadas nesse bioma.
A dimensão do problema agora é 54% maior do que a enfrentada no ano de 2020, que até então era considerado o pior ano de queimadas no Pantanal. Esse aumento não apenas desafia a conservação local, mas também levanta questões urgentes sobre as mudanças climáticas e suas influências diretas nos ecossistemas.
Por Que o Aumento Das Queimadas no Pantanal?

O Lasa (Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais), parte do departamento de meteorologia da UFRJ, e a plataforma BD Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) têm monitorado a situação. Desde janeiro até agora, foram registrados 2.019 focos de fogo, um aumento substancial comparado ao ano de 2023 no mesmo período.
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Quais São as Causas Desta Crise Ambiental?
Os especialistas apontam uma combinação de severa seca – prolongada nos últimos anos e potencializada pelo El Niño – e a falta de estratégias preventivas eficazes. Embora os picos de queimadas no Pantanal geralmente ocorram em setembro, o início de 2024 já apresenta um panorama crítico.
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Quais Ações Estão Sendo Tomadas?
A ONG SOS Pantanal, representada pelo biólogo Gustavo Figueirôa, já encaminhou uma nota técnica aos governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e aos órgãos responsáveis, como o ICMBio e o Ibama, exigindo integração e maior eficácia nas medidas de combate. No entanto, Figueirôa destaca que as ações até o momento não correspondem às necessidades urgentes do bioma.
- A criação de uma sala de situação pelo governo federal, liderada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, aponta para uma tentativa de organização e foco nas queimadas e nas questões de seca no Pantanal.
- Investimentos por parte dos governos estaduais em tecnologia, infraestrutura e pessoal também foram relatados, ainda que a eficácia dessas iniciativas esteja sob crítica.
Além das ações governamentais, instituições como o Instituto Homem Pantaneiro reforçam a importância do monitoramento continuado e da proteção às comunidades e ecossistemas locais, frente às condições extremas que favorecem a rápida propagação do fogo.
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As consequências ambientais de uma temporada de queimadas tão intensa são vastas, afetando não apenas a flora e fauna nativas — muitas das quais já estão em risco de extinção — mas também a qualidade de vida das comunidades locais e a biodiversidade como um todo. Este cenário configura um alerta vermelho para a urgência de uma resposta mais efetiva e integrada para a preservação do Pantanal.
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