Revelação Chocante: Assassino de Marielle Expõe Milícia no Rio!

Descubra quem é Ronnie Lessa, envolvido em casos de grande repercussão no Brasil. Aprofunde-se em seus antecedentes e o impacto de suas ações.

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Por Mariah Marchini Ultima atualização 27 maio, 2024

Detalhes surpreendentes vieram à tona com a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa. Segundo os documentos liberados pela Polícia Federal, Lessa revelou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão ofereceram-lhe, junto a um outro ex-PM, dois loteamentos clandestinos na Zona Oeste do Rio de Janeiro para estabelecer uma nova milícia.

Como o crime organizado tentou expandir suas operações nas áreas menos vigiadas do Rio?

Ronnie Lessa em vídeo da delação premiada — Ronnie Lessa em vídeo de delação premiada (Fonte: Reprodução TV Globo)

De acordo com Lessa, o plano incluiria não apenas assassinatos, mas também a exploração de diversos negócios ilegais como “gatonet”, transporte alternativo e venda de gás. O delator apontou que a manutenção do controle miliciano sobre essas áreas seria uma estratégia para garantir votos e influência política na região.

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Rivaldo Barbosa: Peça-chave no esquema infiltrado na polícia?

Um dos pontos mais chocantes da delação é a acusação contra Rivaldo Barbosa, apontado com um dos mentores intelectuais do crime. Lessa alegou que Barbosa, que assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio na véspera do assassinato de Marielle, teria recebido uma grande soma de dinheiro para garantir que as investigações não levassem aos verdadeiros culpados.

Por que Marielle Franco foi o alvo escolhido?

Marielle Franco, conhecida por sua luta contra as milícias, foi descrita por Lessa como “uma pedra no caminho” dos planos expansionistas dos irmãos Brazão. O ex-PM detalhou que ela convocava reuniões com lideranças comunitárias para dissuadir a comunidade de apoiar os novos loteamentos. Essa resistência teria sido a razão por trás de sua trágica eliminação.

Questionamentos e controvérsias na delação

Embora a delação de Lessa tenha lançado luz sobre várias questões obscuros, o relatório da Polícia Federal destaca a falta de provas que sustentem algumas das declarações do delator. Isso inclui a participação ainda não comprovada de Rivaldo Barbosa e os encontros descritos por Lessa.

Enquanto as investigações continuam, muitas perguntas permanecem sem resposta, e a comunidade espera justiça, não apenas para Marielle e Anderson, mas para todos aqueles afetados pela violência e corrupção que ainda assolam o Rio de Janeiro.

Como reagem as famílias e a sociedade?

Diante dos últimos desenvolvimentos, a sociedade e as famílias das vítimas pressionam por transparência e a rápida resolução do caso. Grupos de direitos humanos e moradores locais seguem mobilizados, exigindo não apenas justiça, mas medidas efetivas para desmantelar as milícias que ainda operam com impunidade em várias partes do Rio.

A esperança é que a verdade plena seja revelada, levando à paz e segurança tão necessárias nas comunidades que há décadas sofrem nas mãos do crime organizado.