INSS: Juros de empréstimos consignados são reduzidos, refletindo queda da taxa Selic
Após nova redução na taxa Selic, o teto do consignado também passou por alterações. Confira os novos valores para o teto de juros!
Em reunião na última quinta-feira (11), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou a redução do teto de juros para os empréstimos consignados feitos com desconto em folha, comumente realizados por beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A redução será de 1,80% para 1,76% ao mês.
Para os empréstimos consignados feitos através do cartão de crédito, a taxa será reduzida de 2,67% ao mês para 2,61% ao mês. Essas novas taxas entrarão em vigor oito dias úteis após a publicação no “Diário Oficial da União”, atendendo a um pedido realizado por bancos. Normalmente, a mudança ocorreria em cinco dias úteis.
Redução alinhada à queda da Selic

A redução proposta tem como intuito refletir os cortes na taxa Selic, que foram realizados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo o Ministério, o teto do consignado precisa ser proporcionalmente reduzido à medida que a Selic também sofre quedas.
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Em dezembro, houve uma diminuição da taxa Selic que não influenciou o teto do empréstimo consignado do INSS.
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Contraproposta dos bancos
Contrapondo a proposta, os representantes dos bancos defendem que a variação da taxa básica da economia não deveria representar o custo de captação das instituições.
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Eles alegam que o cálculo do teto de juros do empréstimo consignado deveria acompanhar a variação dos juros futuros com vencimento em dois anos, algo equivalente ao custo de captação destes empréstimos.
Proposta para revisão da metodologia
O representante das instituições financeiras sugeriu ao CNPS que o assunto ocorresse no grupo técnico do conselho. Ele propôs que, se possível, o Banco Central e o Ministério da Fazenda participassem desta conversa para reavaliar a metodologia que está sendo usada para reduzir o teto do consignado.
Segundo o representante dos bancos, os juros futuros já contemplaram as reduções previstas para a taxa Selic neste ano, por isso, devem se manter estáveis ou em queda. Ele destacou, ainda, que novas reduções no teto do consignado iriam aumentar a pressão sobre a margem de lucro dos bancos, que pode acarretar na diminuição da oferta destes empréstimos.
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