Urgente: Veja o Impacto do SARS-CoV-2 na Saúde Masculina: Confira Descobertas da USP!
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revelaram uma nova dimensão sobre as consequências da Covid-19. Leia mais!
Em uma descoberta significativa, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revelaram uma nova dimensão sobre as consequências da Covid-19: a possível presença do vírus SARS-CoV-2 nos espermatozoides de pacientes recuperados, com evidências de permanência que podem chegar até 110 dias após a infecção. Este achado, agora confirmado por métodos de PCR em tempo real e microscopia eletrônica, ressalta a atenção necessária para casais que desejam conceber, após superarem o vírus.
No estudo liderado por Jorge Hallak, professor da Faculdade de Medicina da USP e especialista em saúde reprodutiva, foram analisadas amostras de sêmen de homens que tiveram Covid-19 em diversos graus de severidade. Os resultados, preocupantes, indicam mudanças significativas na integridade dos espermatozoides de até 72,7% dos pacientes com formas moderadas a graves da doença. A pesquisa, além de pioneira, abre novos questionamentos sobre a longa duração dos efeitos da Covid-19 na saúde reprodutiva masculina.
Como o SARS-CoV-2 afeta a qualidade do sêmen?
O estudo da USP revelou que, mesmo após a recuperação clínica, o vírus pode permanecer no sistema reprodutor masculino e mesmo não sendo detectado através dos testes de PCR convencionais no sêmen, a microscopia eletrônica de transmissão identificou a presença do vírus dentro de células espermáticas. Esta descoberta sugere que o vírus não apenas infecta, mas também pode alterar a estrutura celular dos espermatozoides, potencialmente diminuindo sua qualidade.
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Quais são as implicações dessas descobertas?
Segundo Hallak, a nova função imunológica encontrada nos espermatozoides adiciona uma complexidade inesperada à biologia reprodutiva masculina. Os espermatozoides parecem produzir armadilhas extracelulares para capturar e neutralizar o vírus, um processo que infelizmente leva à sua autodestruição. Essa reação, embora seja um mecanismo de defesa, pode comprometer a capacidade dos espermatozoides em realizar funções vitais como a fertilização do óvulo.
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Quais são as recomendações para casais planejando a gravidez após a Covid-19?
Com base nos resultados obtidos, Hallak aconselha que a concepção natural e as técnicas de reprodução assistida sejam adiadas por pelo menos seis meses após a infecção por Covid-19. Esta recomendação visa prevenir possíveis impactos negativos na fertilidade e na saúde do embrião devido à presença residual do vírus. Além disso, os achados enfatizam a necessidade de novos estudos e ajustes nos protocolos de tratamento de fertilidade durante e após pandemias.
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Em resumo, as descobertas da USP não apenas destacam uma possível longevidade do SARS-CoV-2 nos espermatozoides, mas também suas implicações profundas na saúde reprodutiva. O estudo sugere uma abordagem mais cautelosa e informada para casais que desejam iniciar uma família após terem sido afetados pela Covid-19, ressaltando a importância de futuras pesquisas para entender completamente as consequências da pandemia na fertilidade masculina.
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