Urgente: MTST Ocupa Prédio do INSS em Porto Alegre. Veja Agora!

Veja o que aconteceu com o antigo prédio do INSS de 25 andares.

Por Samara Kalene Ultima atualização 11 jun, 2024

Desde o último fim de semana, o Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) tem chamado atenção ao invadir um enorme prédio no Centro Histórico de Porto Alegre. O local, um edifício de 25 andares do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estava desativado e era utilizado apenas como depósito.

A ação, batizada de ‘Ocupação Maria da Conceição Tavares’, homenageia a economista e ex-deputada que faleceu no mesmo dia da ocupação. Esta medida emergencial busca oferecer abrigo às vítimas das recentes chuvas e enchentes que devastaram a região, afetando milhares de pessoas.

O que motivou esta ocupação específica?

Faixas estendidas na fachada de prédio do INSS ocupado pelo MTST em Porto Alegre. (Fonte: Reprodução Google).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Matheus Gomes, deputado estadual pelo Psol-RS, explicou que o objetivo da ocupação é fornecer um lar temporário para aqueles que perderam suas residências.

Nesse sentido, ele destaca a iniciativa como um passo vital para a reconstrução de Porto Alegre e do estado, utilizando estruturas preexistentes para diminuir os impactos da especulação imobiliária.

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Qual a visão do governo sobre a ação do MTST?

De acordo com o parlamentar, é essencial que o governo observe esta ação sob uma óptica sensível e pragmática, reconhecendo-a como uma solução inteligente e necessária diante do recente desastre climático. Cláudia Ávila, coordenadora nacional do MTST, enfatiza que esta ocupação visa mostrar que é possível criar moradias populares dignas em imóveis subutilizados, seguindo princípios do programa Minha Casa Minha Vida.

Impacto da ocupação no cenário local

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul relata que quase 19 mil pessoas estão acomodadas em abrigos temporários e mais de 400 mil estão desalojadas, ilustrando a gravidade da situação. Ademais, a iniciativa do MTST traz luz a discussões sobre política habitacional e social e a função pública de imóveis urbanos desativados.

Em suma, essa ocupação no prédio do INSS não apenas provê refúgio imediato para as famílias afetadas, mas também lança um forte debate sobre a reforma urbana e o direito à moradia. Ademais, a situação em Porto Alegre reflete uma crise maior, veja:

O MTST propõe uma nova perspectiva sobre o uso de imóveis governamentais.
A ação busca trazer justiça social e habitacional para as áreas centrais da cidade.
Moradia digna e acessível é apresentada como um direito básico que necessita maior atenção.