Urgente: Lula quer ter alguém no BC para controlar. Veja Entrevista!
Em entrevista, ele fala sobre a alta da taxa selic. Confira!
A questão do controle sobre o Banco Central (BC) tem gerado discussões contínuas no cenário político brasileiro, especialmente sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Especialistas e ex-diretores se manifestam frequentemente sobre o tema, evidenciando as tentativas e desejos de influência sobre a política monetária do país.
Recentemente, em uma entrevista para a CNN, Alexandre Schwartsman, ex-diretor do BC e consultor da A.C. Pastore, compartilhou sua visão sobre o assunto. Segundo Schwartsman, existe um interesse claro do atual governo em direcionar as decisões do Banco Central, apesar de sua autonomia formal.
O que dizem os especialistas sobre o controle do BC

Através de suas experiências como economista-chefe em grandes bancos, Schwartsman destacou que a pressão sobre a política monetária é um comportamento comum entre os políticos. No entanto, a especificidade desta gestão seria a intensidade e a constância dessa interferência. O economista argumenta que parte do mundo político ainda não se acostumou com a ideia de um Banco Central independente.
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Indicação do presidente do Banco Central e repercussões políticas
Outro ponto de interesse é a próxima sucesso na presidência do Banco Central. Com o término do mandato de Roberto Campos Neto aproximando-se em dezembro de 2024, discussões e especulações sobre quem será o próximo presidente se intensificam. Schwartsman sugere que, para evitar turbulências no mercado, o governo deveria agir proativamente na escolha deste nome.
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Autonomia e politização do Banco Central
A autonomia do Banco Central é uma conquista recente e ainda parece estar em processo de consolidação. Schwartsman enfatiza que embora a instituição seja independente, a convivência com essa independência é difícil para alguns setores políticos. Isso leva a desafios contínuos na implementação de políticas eficazes que controlam variáveis como a inflação e os juros, atualmente considerados altos.
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A taxa Selic, por exemplo, está em 10,5% ao ano e segundo Schwartsman, dificilmente cairá para um dígito sem um comprometimento real com a resolução de problemas fiscais profundos. Ele cita o teto de gastos e o arcabouço fiscal como medidas que se mostraram frágeis e insustentáveis ao longo do tempo.
Em suma, a autonomia do Banco Central é uma ferramenta essencial para garantir a estabilidade econômica do Brasil. As influências políticas, no entanto, continuam sendo um desafio inerente ao sistema, conforme observa-se na análise do ex-diretor do BC. A definição de uma política monetária sólida e apartidária, portanto, continua sendo um ponto crucial para o desenvolvimento econômico sustentável do país.
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