URGENTE: Irã promete vingar a morte do líder do Hamas- Veja o que isso pode desencadear.
O assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, provocou uma onda de reações no Oriente Médio. Confira agora!
O assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, provocou uma onda de reações no Oriente Médio. O Irã, grande apoiador do Hamas, prometeu vingança pela morte de Haniyeh, aumentando as tensões na região já marcada por conflitos. A morte de Haniyeh ocorreu logo após um ataque israelense contra um comandante do grupo Hezbollah no Líbano, o que levanta preocupações sobre uma possível escalada do conflito.
O líder supremo iraniano, Ayatollah Ali Khamenei, foi enfático ao afirmar que Teerã tem o “dever” de vingar a morte de Haniyeh. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, descreveu o assassinato como uma “ação covarde” e prometeu defender a integridade territorial do Irã. Israel, até o momento, não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas deixou claro anteriormente seu objetivo de eliminar líderes do Hamas.
Morte de Haniyeh e a Potencial Escalada do Conflito
A morte de Haniyeh pode ser um ponto de inflexão no já tenso cenário do Oriente Médio. Frank Gardner, correspondente de segurança, destaca o risco de um conflito maior. Ele lembra que, anteriormente, promessas de vingança do Irã resultaram em ataques com mísseis e drones contra Israel, que respondeu bombardeando áreas próximas a instalações nucleares iranianas.
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Quais as Consequências Após a Morte do Líder do Hamas?
Kasra Naji, correspondente da BBC Persa, levanta a possibilidade de retaliações significativas por parte do Irã. Essas retaliações podem incluir ataques diretos a Israel ou o aumento de atividades de milícias regionais como o Hezbollah. Embora uma guerra total não seja desejada, o equilíbrio na região está em um ponto crítico, e qualquer escalada pode ter desfechos imprevisíveis.
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Impacto nos Esforços de Paz
A morte de Haniyeh também complica as já delicadas negociações de paz entre Israel e o Hamas. Rushdi Abualouf, correspondente em Gaza, sugere que o Hamas agora estará concentrado em encontrar um sucessor para Haniyeh, o que pode atrasar qualquer progresso nas negociações de cessar-fogo. Em dezembro, o Hamas interrompeu temporariamente as conversas de paz após o assassinato do vice de Haniyeh em Beirute.
Paul Adams, correspondente diplomático da BBC, também é cético sobre o futuro das negociações. Haniyeh, apesar de não estar envolvido nas operações diárias em Gaza, era uma figura crucial nas negociações mediadas pelo Catar, EUA e Egito. A morte dele adiciona um novo nível de complexidade às já difíceis relações entre os envolvidos.
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Declarações de Líderes Árabes
O assassinato gerou reações de diversos países árabes, com o Catar, que frequentemente mediou negociações de cessar-fogo, questionando a seriedade das mediações após a morte de Haniyeh. O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, destacou que a paz necessita de parceiros comprometidos e condenou o assassinato político.
- O Egito também criticou o ataque, afirmando que demonstra uma falta de vontade política de Israel para a desescalada do conflito.
- O Iraque considerou o ataque como uma “grave violação” que pode desestabilizar a região.
- A Turquia acusou Israel de não ter nenhumas intenções de alcançar a paz, dirigindo críticas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Funeral de Ismail Haniyeh
A cerimônia oficial de Ismail Haniyeh será realizada em Teerã nesta quinta-feira (1/8), antes de seu corpo ser trasladado para Doha, no Catar, onde ele residiu nos últimos anos. O funeral final está marcado para 2 de agosto em Lusail, também no Catar. Aos 62 anos, Haniyeh é o líder mais sênior do Hamas a ser morto desde os ataques do grupo a Israel em 7 de outubro.
A resposta de Israel aos ataques do Hamas foi uma operação militar na Faixa de Gaza, resultando na morte de 39.400 pessoas, de acordo com o ministério da saúde do Hamas. Este episódio aumentou ainda mais as animosidades e complexidades na já frágil relação entre as partes envolvidas no conflito.
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