Urgente! Caixa acaba de liberar FGTS para afetados por enchentes no RS – Veja como funciona

Vítimas das enchentes no RS podem sacar o FGTS para auxiliar na recuperação. Veja quem tem direito, como solicitar e quais documentos são necessários.

Notícias

Por Ana Carolina Monteiro Publicado em 9 maio, 2024

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias causaram estragos em diversas cidades, deixando milhares de pessoas desabrigadas. Então, em meio à situação de calamidade pública, a Caixa Econômica Federal, anunciou a liberação do Saque Calamidade do FGTS para os moradores das áreas afetadas. Continue a leitura e saiba mais.

Quem tem direito ao Saque Calamidade do FGTS no RS?

O Saque Calamidade do FGTS, regulamentado pelo Decreto 5.113/2004, é um auxílio financeiro destinado a trabalhadores que residem em municípios que decretaram estado de calamidade pública ou situação de emergência reconhecidos pelo Governo Federal.

Assim, no caso das fortes chuvas e enchentes no RS, a Caixa Econômica Federal trabalhará em conjunto com as prefeituras para identificar as áreas atingidas e os moradores que se encaixam nos critérios para solicitar o saque.

CLIQUE AQUI e receba as nossas PRINCIPAIS NOTÍCIAS pelo WhatsApp

Como solicitar o Saque Calamidade do FGTS?

pessoa segurando smartphone com app do fgts aberto. — Saque calamidade pode ser solicitado de duas formas. (Edição/Diário Oficial Notícias)

É possível solicitar o Saque Calamidade tanto pelo aplicativo do FGTS quanto em uma agência da Caixa.

Pelo aplicativo:

Ao acessar o app FGTS, clique na opção “Meus Saques“;
Escolha a opção “Outras Situações de Saques“;
Selecione o motivo do Saque “Calamidade Pública“;
Selecione o município de sua residência e clique em
Escolha uma das opções para receber seu FGTS
Crédito em conta bancária de qualquer instituição; ou,
Sacar presencialmente.
Faça Upload dos documentos requeridos;
Confira os documentos anexados e confirme.

Caso queira e caso seja possível, pode fazer a solicitação numa agência da Caixa. Para a solicitação presencial é necessário levar alguns documentos. Veja:

Comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás, extratos bancários, carnês de pagamentos, dentre outros), emitido nos últimos 120 dias anteriores à decretação da emergência ou calamidade havida em decorrência de desastre natural;
Caso não tenha comprovante de residência, o titular da conta do FGTS pode apresentar uma declaração emitida pelo Governo Municipal ou do Distrito Federal, atestando que o trabalhador é residente na área afetada. Ademais, a declaração deve ser firmada sobre papel timbrado e a autoridade emissora deve por nela data e assinatura. Além disso, também deve ser mencionado na declaração: nome completo, data de nascimento, endereço residencial e número do CPF do trabalhador.
Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado;
CPF; e
CTPS física ou CTPS Digital ou qualquer outro documento que comprove o vínculo empregatício.

Outras medidas de auxílio aos afetados pela catástrofe no RS

Além da liberação do Saque Calamidade do FGTS, a Caixa também anunciou outras medidas de auxílio aos moradores das áreas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Entre elas estão:

Suspensão de financiamentos habitacionais por até 3 meses (O cliente precisa fazer a solicitação junto ao banco para ter direito.)
Incorporação de prestações (As prestações dos financiamentos habitacionais dos clientes inadimplentes podem ser incorporadas ao saldo devedor.)

Situação do Rio Grande do Sul

Devastadas pelas chuvas, as cidades do Rio Grande do Sul sofrem com um cenário de guerra: 95 mortes, 130 pessoas desaparecidas, centenas de pessoas isoladas e milhares desabrigadas e desalojadas. Os temporais atingiram cerca de um terço dos municípios gaúchos, causando estragos incalculáveis.

As enchentes não pouparam casas, pontes, estradas e infraestrutura, deixando um rastro de destruição e dor. As buscas por desaparecidos continuam, enquanto as equipes de resgate trabalham incansavelmente para salvar vidas e minimizar o sofrimento da população.