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URGENTE: Aborto Após 22 Semanas Desencadeia Guerra entre Gêneros, Religião e Política. Confira!

Confira pesquisa que aconteceu entre os dias 17 e 19 de junho de 2024.

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Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Atlas em parceria com a CNN revelou um panorama complexo sobre a opinião pública brasileira acerca da criminalização do aborto realizado após 22 semanas de gestação. O levantamento ocorreu entre os dias 17 e 19 de junho de 2024, trazendo à tona debates intensos sobre os direitos da mulher e os aspectos éticos e legais do aborto no Brasil.

A pesquisa indicou uma divisão significativa entre os entrevistados. Enquanto quase 40% dos participantes acreditam que, em caso de estupro ou risco de vida para a mãe, a interrupção da gravidez não deveria ser punida como crime, uma porcentagem próxima vê a situação sob uma óptica diferente, sugerindo a penalização em todas as circunstâncias.

Quais são os dados essenciais desta pesquisa sobre aborto?

Manifestação sobre a Lei do Aborto. (Fonte: Paulo Pinto/ Agência Brasil).
Manifestação sobre a Lei do Aborto. (Fonte: Paulo Pinto/ Agência Brasil).

Segundo o estudo, uma parcela considerável da população (39,9%) defende que a mulher não deveria ser criminalizada ao interromper a gravidez após as 22 semanas em situações extremas como estupro ou perigo de morte. No entanto, a visão sobre a responsabilização em qualquer circunstância ainda é significativa, atingindo cerca de 29,1% dos entrevistados.

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Quais as percepções de homens e mulheres sobre o tema?

A pesquisa também expôs uma divergência entre gêneros. Curiosamente, homens demonstram ser menos favoráveis à criminalização do aborto nesses casos, com 43,3% deles contra a penalização, comparado a 37,2% das mulheres entrevistadas. Esse dado pode refletir uma diferença na percepção de questões de direito feminino e saúde reprodutiva entre os gêneros.

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Como as crenças religiosas influenciam na opinião sobre o aborto?

A influência da religião nas opiniões sobre o aborto após 22 semanas mostra uma divisão clara entre diferentes grupos religiosos. Enquanto 43,5% dos católicos acreditam que não deve haver punição para as mulheres que se encontrem nessa condição, apenas 29,4% dos evangélicos compartilham dessa opinião, evidenciando como as crenças pessoais podem moldar as visões sobre temas de profundo impacto social e moral.

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Impacto das eleições presidenciais nas opiniões sobre o aborto

  • Jair Bolsonaro: Apoiadores do ex-presidente são majoritariamente a favor da criminalização em todas as circunstâncias (57,6%).
  • Lula: Eleitores do ex-presidente Lula tendem a se opor à criminalização, com 45,2% apoiando a não criminalização em casos de risco de vida ou estupro e 50,7% em nenhuma circunstância.
  • Votos brancos ou nulos: Mostram uma postura intermediária, balançando entre não criminalizar em nenhuma circunstância (28,8%) e apoiar a criminalização em todas as condições (20,9%).

Em suma, este levantamento do Atlas/CNN lança luz sobre as diversas facetas e complexidades do debate sobre o aborto no Brasil, indicando que, apesar das legislações propostas, ainda existe uma divisão substancial na sociedade brasileira sobre como lidar com essa questão delicada.

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