Urgente: Anvisa Proíbe Comercialização de Fenol Após Polêmica. Confira!
Saiba mais sobre a lei que está em vigor após a morte de Henrique Silva Chagas, que fez procedimento estético com o produto.
Em um movimento decidido para proteger a saúde pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) implementou uma proibição abrangente sobre a utilização de fenol em tratamentos de saúde e estéticos. A decisão, anunciada nesta terça-feira, suspende a importação, fabricação, distribuição e a divulgação de qualquer produto que contenha fenol como ingrediente ativo.
De acordo com a Anvisa, tal medida procura salvaguardar o bem-estar da população brasileira dado que, até o presente, não foram verificados estudos que autentiquem a eficácia e a segurança do fenol para esses fins específicos. Durante o período da restrição, a agência irá investigar os possíveis danos que o composto pode ocasionar.
O que é Fenol e por que foi proibido?
O fenol, conhecido por suas propriedades intensivas, é frequentemente utilizado em peelings químicos para rejuvenescer a pele. Contudo, a substância carrega riscos elevados, como alterações cardíacas e danos permanentes à pele, o que levou a Anvisa a tomar medidas preventivas urgentes.
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Incidentes Alarminges Levaram à Decisão?
A determinação veio à tona após vários relatos de complicações, incluindo o caso dramático do empresário Henrique Silva Chagas, que faleceu subitamente após submeter-se ao procedimento em São Paulo. Tal evento agravou a preocupação sobre as práticas de segurança em torno do uso do fenol, culminando no envolvimento do Cremesp e na aceleração da proibição pela Anvisa.
Profissionais da Saúde Alertam Sobre os Perigos do Peeling de Fenol
A especialista em dermatologia Edileia Bagatin ressalta que apesar das vantagens que o fenol possa apresentar em tratamentos estéticos, os perigos associados são significantemente altos. A médica enfatiza que o controle e monitoramento durante a aplicação são essenciais para prevenir consequências como arritmias e paradas cardíacas.
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Em termos simples, o fenol pode provocar uma “queimadura química”, que embora eficaz na redução de rugas, demanda cuidado extremo e preparo profissional adequado para assegurar que não haja risco iminente aos pacientes. Segundo a regulamentação em vigor, todo uso de fenol para fins estéticos está agora sob interdição, até que novos estudos determinem sua segurança.
Em suma, a Anvisa continuará a revisar as evidências e estudar profundamente os efeitos do fenol. Enquanto isso, a proibição permanece, enfatizando a importância da regulamentação rígida quando se trata de substâncias que podem comprometer a saúde física. Este ato reitera o compromisso da agência com a integridade do cuidado médico e estético no país.
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