Tragédia em Manaus: Morte de Djidja Cardoso Levanta Questões Sobre Uso Religioso de Cetamina

A trágica morte de Djadja Cardoso tem suspeita de envolvimento religioso. Polícia investiga a suspeita de morte por overdose.

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Por Mariah Marchini Ultima atualização 3 jun, 2024

A comunidade de Manaus foi abalada pela notícia da morte de Djidja Cardoso, conhecida por sua atuação como sinhazinha do Boi Garantido, um dos pontos altos do Festival Folclórico de Parintins. A empresária foi encontrada sem vida em sua residência na última terça-feira, 28 de março, sob a suspeita de uma overdose de cetamina, um poderoso anestésico que também é usado como droga ilícita.

Investigações prévias já vinham apontando para uma possível ligação de Djidja e sua família a um grupo religioso que promovia o uso da droga. A Polícia Civil confirmou que, além de Djidja, sua mãe e seu irmão estavam no núcleo dessa controversa prática espiritual. O caso ganhou notoriedade pelas implicações que trouxe à tona, envolvendo saúde pública e segurança.

O Que Sabemos sobre o Caso Djidja Cardoso?

Suspeita é que morte de Djdja Cardoso tenha sido causada por overdose (Fonte: Reprodução Google)

A morte precoce de Djidja Cardoso chocou muitos, não só pelo seu passado como figura pública em eventos culturais importantes, mas também pelas circunstâncias misteriosas que a cercavam. Aos 32 anos, ela havia compartilhado lutas pessoais contra a depressão e outros problemas de saúde, tornando o seu falecimento ainda mais trágico.

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O Dragão do Boi Garantido ficou órfão?

Além de ser uma personagem querida como sinhazinha da fazenda, Djidja atuava ao lado de sua família na gestão de uma rede de salões de beleza, que segundo as investigações, serviam como fachada para a prática de rituais que envolviam o uso da cetamina. Esses rituais eram pontuados por uma estrutura comum: a mãe figurava como Maria, o irmão como uma representação de Jesus Cristo e Djidja como Maria Madalena.

Entenda a Complexidade do Caso: Religião, Drogas e Justiça

Investigação em Andamento: A Polícia Civil tem conduzido buscas e apreensões nas propriedades associadas à família Cardoso, resultando na descoberta de ampolas da droga, seringas e outros elementos que corroboram a hipótese de uso indevido de cetamina em rituais.
Prisões: A mãe, o irmão e três funcionários foram presos sob diversas acusações, incluindo tráfico de drogas e charlatanismo, entre outros.
Defesa: As defesas dos acusados alegam injustiça e trabalham para comprovar a inocência de seus clientes, ressaltando, em alguns casos, a ausência de envolvimento direto com os delitos listados.

Este triste evento serve como lembrete dos perigos associados ao uso não regulamentado de substâncias psicoativas e das complexas interações entre religião e práticas ilícitas. As autoridades continuam a investigar, buscando esclarecer todas as facetas desse caso multifacetado e, sobretudo, garantir que a justiça seja feita pela memória de Djidja Cardoso.