Técnicas para a prevenção do Alzheimer – Confira como fortalecer a sua memória com passos simples
Confira passos simples que você pode implementar no dia a dia para fortalecer a sua memória e prevenir o Alzheimer
A prevenção do Alzheimer é um tema cada vez mais relevante, considerando o envelhecimento da população mundial. Estima-se que no Brasil, mais de um milhão de pessoas já sofrem com esta doença, que afeta a memória e o funcionamento mental. O especialista em memorização, Renato Alves, sugere que com algumas atitudes simples é possível prevenir o Alzheimer e manter a mente e a memória saudáveis por mais tempo.
Este artigo aborda técnicas e hábitos que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essa doença degenerativa. Continue a leitura e saiba mais.
A importância da alimentação saudável
Uma alimentação balanceada é um dos pilares para fortalecer a memória e prevenir o Alzheimer. Estudos indicam que alimentos ricos em ômega-3, como peixes, azeite de oliva e sementes, são benéficos para a saúde cerebral. O ômega-3 ajuda a fortalecer as membranas das células nervosas, o que pode retardar a degeneração dos neurônios. Além disso, a cafeína também apresenta efeitos positivos, pois além de prevenir, pode combater a evolução da doença em estágios iniciais.
Renato Alves destaca a relevância de uma dieta equilibrada na manutenção da saúde mental. Ele afirma: “Há um provérbio que diz que somos aquilo que comemos, então se alguém quer saber como prevenir o Alzheimer e outras doenças, comece com a alimentação”. Portanto, incluir esses alimentos no dia a dia é um passo importante para quem deseja proteger a memória e a função cognitiva.
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Atividades físicas e sociais
A prática regular de exercícios físicos não só beneficia o corpo, mas também a mente. Atividades físicas aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro e promovem a liberação de substâncias que estimulam o crescimento de novas células nervosas. Além disso, exercícios ajudam a controlar fatores de risco como hipertensão, obesidade e diabetes, que estão associados ao aumento do risco de Alzheimer.
Participar de atividades sociais também desempenha um papel importante na prevenção do Alzheimer. Manter-se socialmente ativo reduz o estresse e a depressão, fatores que contribuem para o declínio cognitivo. Renato Alves reforça: “Exercícios físicos, atividades sociais e intelectuais colaboram para evitar qualquer sinal de esquecimento”. Assim, é essencial buscar interações sociais e se engajar em atividades que estimulem a mente, como ler, aprender algo novo ou até mesmo participar de jogos que desafiem o cérebro.
Gestão de estresse e saúde mental
Gerenciar o estresse e cuidar da saúde mental são medidas preventivas importantes contra o Alzheimer. O estresse crônico pode levar à inflamação no cérebro e ao acúmulo de proteínas tóxicas, que estão associadas à doença. Práticas como a meditação, ioga e técnicas de respiração podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar geral.
Outra estratégia importante é a prevenção e o tratamento da depressão. A depressão está ligada ao aumento do risco de demência, incluindo o Alzheimer. É importante procurar ajuda médica quando necessário e adotar hábitos que promovam a saúde mental, como manter uma rotina de sono adequada, praticar atividades de lazer e buscar apoio social. O cérebro é um sistema complexo e passível de erros, mas não é normal esquecer constantemente determinadas palavras ou, por exemplo, o que se comeu no almoço. Portanto, monitorar a saúde mental e buscar intervenções precoces são passos vitais.
Leitura frequente
Diversos estudos apontam que a leitura frequente pode ser um escudo contra doenças como o Alzheimer. Assim como ter mais anos de estudo e um nível educacional mais alto também diminui as chances de desenvolver a doença.
Mas como isso funciona? “A leitura ativa o cérebro, criando novas conexões neurais e fortalecendo as já existentes. Essa atividade mental constante ajuda a manter a mente afiada e resiliente, combatendo o declínio cognitivo associado ao Alzheimer”, explica Renato Alves.
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Medidas preventivas comprovadas
Pesquisas apontam várias medidas que podem ajudar a prevenir o Alzheimer. Segundo Alves, entre as principais ações recomendadas por meta-análises publicadas em revistas científicas como The Lancet e Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, estão:
- Manter o nível adequado de açúcar no sangue e o peso sob controle.
- Obter o máximo de educação escolar possível desde a infância.
- Manter-se cognitivamente ativo com leituras e aprendendo coisas novas.
- Evitar ou controlar a depressão.
- Gerenciar o estresse.
- Tratar a hipotensão ortostática.
- Manter a pressão arterial sob controle a partir dos 40 anos.
- Examinar os riscos de perda de audição e adotar aparelhos auditivos se necessário.
- Evitar níveis elevados de homocisteína.
- Praticar exercícios físicos.
- Gerenciar a fibrilação atrial.
- Comer alimentos ricos em vitamina C ou tomar suplementos.
- Reduzir a exposição à poluição do ar e ao fumo passivo do tabaco.
- Evitar abuso de álcool.
- Evitar o hábito de fumar.
- Ter sono de boa qualidade.
- Evitar terapia de reposição de estrogênio no pós-menopausa, exceto em casos específicos.
- Evitar o uso de medicamentos para demência como prevenção.
Entendendo os fatores de risco para o Alzheimer
Conhecer os fatores de risco para o Alzheimer pode auxiliar na prevenção da doença.
A idade é um dos principais fatores, com a probabilidade de desenvolver Alzheimer dobrando a cada cinco anos após os 65 anos. O histórico familiar também desempenha um papel importante, já que a genética pode influenciar o risco individual. Traumatismos cranianos e a saúde do coração são outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
Renato Alves menciona que muitas pessoas acreditam que a doença é totalmente hereditária, mas isso não é verdade. “Em um grupo de pessoas com 65 anos, apenas 1% desenvolverá o mal e este fator tende a dobrar a cada 5 anos”, explica Alves. A maioria dos casos de hereditariedade são raros, representando apenas 2%, e geralmente se manifestam de forma precoce, a partir dos 50 anos.
Apesar da medicina ainda não ter descoberto a causa exata do Alzheimer, é possível adotar medidas preventivas que retardam o início dos sintomas. Adotar as medidas preventivas pode fazer uma pessoa desenvolver a doença mais tarde. Em vez de os sinais aparecerem aos 70 anos, surgem aos 80, por exemplo. Um ganho de qualidade de vida de ao menos 10 anos.
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Conclusão
A prevenção do Alzheimer envolve uma combinação de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos, atividades sociais e mentais, além de uma boa gestão do estresse e da saúde mental. Renato Alves fornece orientações valiosas sobre como adotar essas práticas no dia a dia. Seguir essas recomendações pode não apenas reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, mas também melhorar a qualidade de vida de maneira geral. Adotar um estilo de vida saudável é um passo essencial para manter a mente afiada e prevenir o Alzheimer.
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