Segundo dados históricos do IBGE, Brasil bate recorde de pessoas ocupadas em 2023
Recentemente, foi divulgado um novo conjuntos de dados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) que trazem insights sobre o perfil do mercado de trabalho brasileiro em 2023. Diante de um cenário pós-pandêmico, evidenciou-se tanto avanços quanto desafios ainda persistentes, como o aumento no número de indivíduos com ensino superior, mas uma concentração ainda significativa de trabalhadores sem essa formação.
A reação do mercado a partir de 2022, marcada principalmente pelo ressurgimento do setor de serviços, é um dos eixos principais desta revitalização econômica. O crescimento de eventos sociais, a vitalidade do setor de restaurantes, e a expansão de outras atividades ligadas a serviços refletiram diretamente nas estatísticas de emprego, conforme apontou o economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
Qual foi a taxa de ocupação no Brasil em 2023?
O levantamento revelou que em 2023 a porcentagem de brasileiros empregados foi ligeiramente superior à de anos anteriores, alcançando 57,6% da população com idade para trabalhar, uma melhoria comparada a anos como 2017, que registrou índices mais baixos.
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Expansão do Ensino Superior e Impacto no Mercado de Trabalho
A elevação no número de diplomados com ensino superior é uma conquista notável. Saltando de 14,1% em 2012 para 23,1% em 2023, essa progressão reflete a expansão das oportunidades de ensino e uma maior adaptação às necessidades de um mundo cada vez mais tecnológico. No entanto, a maioria dos trabalhadores ainda permanece sem acesso à educação superior, sinalizando um gap que persiste apesar dos avanços.
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Tendências de Empregabilidade Segundo Setores
Em uma análise setorial mais detalhada, percebe-se uma moldagem do mercado de trabalho ao longo dos anos. Enquanto a agricultura e a indústria demonstram um declínio na participação percentual de empregados, o setor de comércio continua sendo o maior empregador, favorecido pela menor exigência de especialização e facilidade de absorção de mão-de-obra, como pontua Duque. A formalização do emprego também mostrou sinais de recuperação, com um crescimento no percentual de empregados registrados em carteira em 2023, chegando a 37,4%.
- Emprego formal: aumento para 37,4% em 2023, comparado a 36,3% em 2022.
- Declínio setorial: redução de trabalhadores na agricultura e na indúria.
- Comércio: mantém-se como primordial absorvedor de mão de obra no país.
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Disparidades de Gênero Persistem no Mercado de Trabalho
Um dos aspectos mais críticos que permanece é a disparidade salarial entre homens e mulheres. Em 82% das áreas de atuação, mulheres ainda ganham menos que seus colegas masculinos, o que reflete desigualdades profundas no mercado de trabalho. Além disso, a redução de trabalhadores sindicalizados indica uma mudança nas relações de trabalho, com apenas 8,4 milhões de sindicalizados em 2023, o menor número desde o início das medições pela Pnad Contínua.
Com esses dados em mãos, compreendemos não apenas como o mercado de trabalho está se moldando, mas também os desafios que persistem, exigindo atenção contínua de políticas públicas para uma inclusão mais abrangente e justa. A trajetória é de crescimento, mas ainda há muitos obstáculos a superar.
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