Salários de Mulheres no Brasil: Desigualdade Chocante Revelada pelo IBGE – Leia mais
Um estudo do IBGE expõe uma chocante disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil
Um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) baseado no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) de 2022 destaca uma considerável disparidade salarial entre homens e mulheres no Brasil. A pesquisa aponta que, enquanto o salário médio masculino foi de R$ 3.791,58, as mulheres receberam, em média, R$ 3.241,18 no mesmo período.
O levantamento, que excluiu dados de empresários classificados como Microempreendedor Individual (MEI), analisou os salários do pessoal assalariado em diferentes setores de atuação, evidenciando as variações salariais baseadas no gênero. A disparidade mostra não só diferenças numéricas, mas também um reflexo das desigualdades de oportunidades no mercado de trabalho.
Por que Existem Tais Diferenças Salariais entre Homens e Mulheres?

As causas dessa disparidade são complexas e variadas, incluindo desde a desvalorização da mão de obra feminina até diferenças no nível de educação e tipo de emprego. O estudo sugere que além de fatores econômicos, questões culturais e sociais também desempenham um papel fundamental nesses resultados.
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Um exemplo claro dessa desigualdade pode ser visto na indústria de fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas. Neste setor, os salários pagos aos homens foram 309,4% superiores aos das mulheres, com eles ganhando R$ 7.509,33 contra apenas R$ 1.834,09 recebidos por elas.
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Exceções à Regra: Setores onde Mulheres Ganham Mais
Contudo, o levantamento também revelou áreas onde as mulheres não apenas equipararam, mas superaram os salários masculinos. Nas organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais, por exemplo, as mulheres tiveram uma média salarial 47,7% maior do que a dos homens, com ganhos de R$ 9.018,70 contra R$ 6.092,85.
Olhando para o Futuro: Como Reduzir a Discrepância Salarial?
- Maior transparência salarial: Implementar políticas que garantam completa transparência nos critérios de remuneração dentro das empresas.
- Programas de mentorship: Desenvolver programas de mentoria dirigidos a mulheres, para encorajar e prepará-las para posições de liderança.
- Flexibilização de horários: Promover uma maior flexibilidade de horários para apoiar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, favorecendo assim a permanência de mais mulheres no mercado de trabalho.
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A pesquisa do IBGE é um lembrete das persistentes desigualdades de gênero no mercado de trabalho brasileiro. Apesar dos avanços em diversas áreas, a luta por igualdade salarial continua sendo um desafio significativo e necessita de atenção constante tanto de políticas governamentais quanto de práticas empresariais. Enquanto a mudança não ocorre em larga escala, as informações fornecidas servem como um ponto de partida para debates e ações que visam a equidade de gênero em todos os setores da economia.
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