Sabia que você pode registrar sua intenção de doador na carteira de identidade digital?

Atualmente, milhares de brasileiros aguardam na fila por um transplante, vivendo a esperança de uma nova chance de viver plenamente. A doação de órgãos se configura como um ato supremo de solidariedade e amor ao próximo, podendo reformular múltiplas vidas. Segundo dados do Ministério da Saúde, a demanda é alta e muito variada, ultrapassando 43 mil pessoas.

Entre os órgáos mais procurados, os rins encabeçam a lista, com mais de 40 mil indivíduos na expectativa de um transplante. No entanto, para que essa esperança torne-se realidade, é essencial que mais brasileiros considerem se tornar doadores. Existem algumas maneiras simplificadas para se manifestar como doador, e a nova legislação e tecnologias oferecem caminhos ainda mais acessíveis para deixar esse desejo registrado.

Como realizar o registro para ser um doador de órgãos?

O primeiro passo para aqueles que desejam informar seu compromisso com a doação de órgãos é a inclusão desta vontiga no novo modelo de carteira de identidade. Ao solicitar o documento, é possível declarar a intenção de ser doador, que ficará registrada facilmente acessível aos profissionais da saúde e familiares, certificando-se de que a vontade do possuidor seja respeitada.

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Qual o processo para a autorização eletrônica de doação de órgãos?

Desde abril de 2024, o Brasil expandiu suas iniciativas para facilitar a declaração de doadores através de uma plataforma digital. Possíveis doadores podem agora formalizar seu consentimento de forma inteiramente digital no website do AEDO. O procedimento termina com a confirmação dos dados em uma chamada de vídeo, tornando o processo eficiente e pessoal.

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Quem pode ser doador no Brasil?

A doação de órgãos sólidos só pode ser realizada por indivíduos que tiveram morte cerebral, onde a função cerebral foi completamente cessada. Outros tecidos, como as córneas, podem ser doados por qualquer pessoa, independentemente da causa do óbito. Além disso, mesmo aqueles que sofreram de doenças como diabetes e hipertensão podem ser considerados para doação, tidas boas condições dos órgãos afetados.

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Existem poucas contraindicações totais para doadores de órgãos, sendo as principais o diagnóstico de HIV, câncer ativo ou infecções severas nos órgãos a serem doados. Em relação à COVID-19, uma nota do Ministério da Saúde de 2020 aponta a contraindicação absoluta para doação se o potencial doador for positivo para a doença.

Tipos de órgãos e tecidos passíveis de doação:

• Coração
• Fígado (também em vida)
• Intestino
• Pâncreas
• Pulmão
• Rim (também em vida)
• Córnea (tecido)
• Medula (somente em vida

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A adesão à doação de órgãos pode salvar vidas e é fundamental que mais pessoas se conscientizem sobre a importância de se declararem doadoras. A cada doador, múltiplas vidas podem ser transformadas, reiterando a necessidade contínua de diálogos e informações sobre o processo e a importância desta nobre causa.

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