POLÊMICA: Qual é o Impacto da Instalação da Usina nos cabos de Internet no BRASIL. Confira

A cidade de Fortaleza, no Ceará, ganhará em breve uma inovadora usina de dessalinização, um grande avanço para o fornecimento de água potável na região. A implementação deste projeto é vista como uma solução promissora diante dos desafios hídricos enfrentados pelo estado, marcados frequentemente pela seca. Este método, que transforma a água salgada do mar em água doce, representa uma nova era para o abastecimento de água na área.

Localizada estrategicamente na Praia do Futuro, a usina estava inicialmente planejada para ser erguida numa área de águas limpas, facilitando o processo de dessalinização e reduzindo custos. Porém, o local escolhido gerou controvérsias devido à proximidade com cabos de fibra ótica que conectam o Brasil à Europa, essenciais para o tráfego de dados no país.

Por que a localização da usina gerou polêmica?

As preocupações surgiram quando especialistas indicaram que a estrutura de captação poderia interferir com os cabos submarinos, essenciais para a conectividade de internet do Brasil com o resto do mundo. Uma eventual ruptura poderia deixar não apenas o Brasil, mas também outros países da América Latina, com serviços de internet comprometidos, afetando milhões de usuários.

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Mudanças no projeto para salvaguardar a conectividade digital

Diante dos riscos, o governo do Ceará e os responsáveis pelo projeto optaram por alterar a localização inicial da usina, deslocando-a cerca de 1.000 metros para evitar qualquer dano aos cabos. Essa medida se mostrou uma resolução fundamental para conciliar o avanço estratégico em recursos hídricos e a manutenção da infraestrutura de telecomunicações crítica.

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Como funciona a técnica de dessalinização adotada em Fortaleza?

A usina de Fortaleza emprega uma tecnologia avançada para a remoção do sal da água do mar. Este processo envolve várias etapas:

1. Captação: A água é extraída do fundo do mar utilizando uma torre que se encontra a 14 metros de profundidade.
2. Tratamento: A água do mar é pressurizada e direcionada através de membranas que filtram e separam as moléculas de sal.
3. Distribuição: Após a remoção do sal, a água é encaminhada para centrais de distribuição, de onde será fornecida à população e negócios locais. O sal extraído retorna ao mar.

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Esta iniciativa não apenas alivia a pressão sobre os recursos hídricos locais, mas também serve como modelo para outras regiões que enfrentam desafios semelhantes de escassez de água.

Espera-se que com a licença de instalação a ser emitida em breve, as obras possam começar e a previsão de funcionamento está marcada para o primeiro semestre de 2026. A usina promete ser um marco tecnológico, trazendo esperança e segurança hídrica para os moradores de Fortaleza e possivelmente, servindo de exemplo para projetos similares em outras regiões do planeta.

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