Polêmica medida de Milei causa alvoroço e abre crise política na Argentina
Presidente da argentina, Milei, causa nova crise política! Veja agora o que está acontecendo
O presidente argentino, Javier Milei, por mais uma vez causou alvoroço após corte de recurso para províncias argentinas, gerando crise econômica no país. Dessa vez, o atual presidente cortou o Fundo de Fortalecimento Fiscal da província de Buenos Aires, o que acarretou ira do governador Axel Kicillof, este por sua vez jurou recorrer à decisão. Entenda a notícia completa a seguir.
Axel Kicillof afima que Milei está extorquindo e ameaçando as províncias argentinas
Após presidente da Argentina realizar mais um corte de recursos a províncias argentinas, o governador de Buenos Aires prometeu recorrer à decisão como vimos acima. Assim, em entrevista coletiva, Kicillof afirmou que o presidente está extorquindo e ameaçando as províncias argentinas.
“O ajuste não foi nem contra a casta, nem contra um setor exclusivo, nem contra a política. O ajuste, e hoje está claro, foi contra o povo da província e de todo o país”, disse Axel Kicillof alertando que o corte prejudica, sobretudo, despesas como o pagamento dos salários de professores e o financiamento da alimentação dos alunos.
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Na semana anterior, Milei suspendeu recursos da província da região patagônica Chubut. Como resposta a situação, o governador Ignacio Torres recorreu à Justiça e ainda foi a público prometer que iria suspender o fornecimento de petróleo e gás para o resto do país.
Da mesma forma, outros quatro governadores da Patagônia argentina, fiadores da produção de cerca de 90% do petróleo e gás do país, se manifestaram em apoio à província de Chubut.
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Justiça ordena que valores sejam repassados a província Chubut
Na última terça-feira de 27 de fevereiro, a primeira instância da justiça federal ordenou ao governo nacional a devolução dos recursos a província Chubut. Mas o governo MIlei informou que irá recorrer da decisão.
Dessa forma, em entrevista ao jornal La Nación, Torres afirma que o objetivo do governo nacional é “matar uma província para exemplificar e disciplinar o resto” e acrescentou que MIlei corta “qualquer ponte de diálogo com qualquer governador, deputado ou qualquer pessoa que ouse dizer que não está de acordo com algo”.
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Já o presidente Javier Milei se posicionou frente a crise política em suas redes sociais justificando que “a casta política está chafurdando na miséria e apelando a todo tipo de mentiras para defender seus privilégios e assim carregar os custos de seus delírios sobre os bons argentinos”.
Dessa forma, como justificativa para o cancelamento do fundo de Buenos Aires, o governo argentino afirmou que a medida é importante para realizar o ajuste fiscal de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nas contas do Estado.
Crise política
Por fim, Leandro Gabiati, cientista político, afirmou que Milei decidiu cortar os recursos após ter seu projeto de lei derrotado que trazia ajuste fiscal no Congresso Nacional, a chamada “lei ônibus”. O especialista afirma que as decisões refletem o método do governo no confronto.
“Ele tentou impor o projeto de lei ao Congresso e não quis negociar, e assim o projeto acabou derrotado. O decreto que ele editou em dezembro tem chance de cair ou de não avançar quando começarem as sessões agora no mês de março no Senado e na Câmara”, afirmou.
Gabiati ainda acrescentou que a dinâmica vem sendo implementada também com relação aos governadores. “Logicamente, isso aí é uma postura de risco, porque pode gerar impasses que, se não forem resolvidos, podem decorrer em crises políticas ou até sociais”, completou.
Leandro Gabiati é um cientista político argentino, naturalizado brasileiro, lembrou que em comparação ao Brasil, as províncias argentinas têm maior dependência financeira em relação ao governo central.
“No Brasil, você tem estados com uma certa autonomia econômica – como São Paulo, Paraná, do Sul, do Sudeste, até do Centro-Oeste e do Nordeste também. Logicamente que os repasses e a divisão de recursos são importantes, mas elas têm uma vida econômica própria. Isso acontece em menor medida na Argentina. Então, esses repasses de recursos são o centro do conflito que é histórico na Argentina”, finalizou.
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