NOVIDADE: Entenda a História da cor vermelha por Trás do MASP – Leia mais

A restauração do icônico Museu de Arte de São Paulo, o MASP, devolve à cidade um de seus símbolos arquitetônicos. Conheça a história por trás do vermelho do museu e sua conexão com a cidade.

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Por Cristiane Campari Ultima atualização 10 jun, 2024

O Museu de Arte de São Paulo (MASP), uma verdadeira jóia da arquitetura brasileira, localizado na icônica Avenida Paulista, voltou a chamar atenção recentemente. Isso porque, após um período em que exibiu o cinza original do concreto, o edifício passa por uma nova etapa de restauro que o devolve à sua emblemática coloração vermelha.

Iniciado há algumas semanas, o projeto de restauro pretende trazer de volta o “Vermelho MASP”, cor que foi especialmente criada para o museu em 1990. Por trás desse processo, há toda uma história de transformações que relacionam não só a arte, mas também a cultura e a arquitetura da cidade de São Paulo.

O que simboliza a cor vermelha no MASP?

Masp volta a ser pintado de vermelho durante trabalho de restauro ( Reprodução Google)

A escolha do vermelho não foi aleatória. A cor vibrante foi pensada para enfatizar a modernidade e a inovação do design arquitetônico do museu, obras da renomada Lina Bo Bardi. Essa tonalidade se destaca na paisagem urbana e dialoga com a energia e o dinamismo da Avenida Paulista, um dos centros culturais e financeiros mais pulsantes da América Latina.

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Como tem sido o processo de restauro do MASP?

Segundo informações divulgadas nas redes sociais do MASP, a restauração incluiu a remoção cuidadosa das várias camadas de tinta anteriormente aplicadas sobre a fachada. Além disso, foi realizado um tratamento minucioso do concreto antes da aplicação da nova pintura. A previsão é que esses trabalhos de preservação do edifício tenham duração total de seis meses.

O vermelho do MASP não é apenas uma cor; é uma afirmação de identidade, um marco histórico e cultural que continua a influenciar e inspirar não só os paulistanos, mas também visitantes de todo mundo. Nesta nova fase de restauro, o vermelho ressurge para relembrar a todos a importância deste espaço como santuário das artes e da cultura brasileira.

Qual a importância de Lina Bo Bardi no design do MASP?

A arquiteta italiana Lina Bo Bardi, que chegou ao Brasil na metade do século XX, foi a grande mente criativa por trás do projeto arquitetônico do MASP. Com um design inovador, que inclui um vão livre de aproximadamente 74 metros de extensão e uma estrutura suspensa, o edifício não apenas transformou-se em um ícone da cidade, mas também reinventou a maneira como os espaços de arte poderiam interagir com a urbanidade ao seu redor.

Antes de se estabelecer na Avenida Paulista, o MASP tinha sua localização original no centro da cidade, na Rua 7 de Abril. Foi com a doação do terreno no atual local e o intermédio de Bo Bardi que o museu ganhou uma nova sede, pensada para integrar-se à dinâmica visual e cultural de São Paulo. Bo Bardi focou em um design que proporcionasse uma vista ininterrupta para o centro, como parte do conceito de que a arte deve estar conectada com a cidade.