Nova Taxa De Imposto Para “Super Ricos”: Saiba Mais Aqui
Há uma proposta mundial para taxar riquezas exorbitantes. Veja detalhes aqui
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em Roma para buscar apoio à proposta de taxação dos super-ricos.
Nesta terça-feira (4), Haddad se reuniu com o papa Francisco para discutir a proposta brasileira, apresentada durante a presidência do G20, que visa criar um sistema tributário internacional mais justo. Confira detalhes a seguir!
Proposta de Taxação dos Bilionários
A ideia central é estabelecer um sistema tributário internacional com alíquota de 20% sobre impostos corporativos, complementado por um fundo alimentado pela taxação da riqueza dos super-ricos.
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Essa proposta, desenvolvida pelos economistas Gabriel Zucman e Esther Duflo, prevê a criação de um fundo de US$ 500 bilhões destinado a projetos socioambientais e ao combate à pobreza e às mudanças climáticas.
Impacto Social e Econômico

Haddad destacou que a proposta afetaria apenas cerca de 3 mil pessoas, que possuem um patrimônio total de US$ 15 trilhões, beneficiando bilhões de outras pessoas. Ele argumentou que essa é uma medida justa do ponto de vista social, econômico e político.
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Apoio Internacional e Resistências
Em abril, Haddad recebeu o apoio do senador norte-americano Bernie Sanders, embora o governo dos EUA ainda não tenha se manifestado oficialmente.
A adesão dos países mais ricos é crucial para a eficácia da medida, prevenindo a evasão fiscal e garantindo a aplicação de multas e sanções.
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Em janeiro, um grupo de mais de 250 bilionários e milionários pediu publicamente que a elite política global aumentasse os impostos sobre suas fortunas para combater as desigualdades e melhorar os serviços públicos.
Eles afirmaram que tal medida não alteraria significativamente seu padrão de vida, mas poderia transformar riqueza extrema em investimentos para o futuro democrático comum.
Itinerário de Haddad em Roma
Haddad chegou a Roma na segunda-feira (3) e retornará ao Brasil na quarta-feira (5). Além da audiência com o papa Francisco, ele participará da conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, ligada ao Vaticano.
Durante a audiência, Haddad apresentará os avanços da presidência brasileira do G20, com ênfase na taxação de grandes fortunas, no combate à crise climática e na crise da dívida dos países do sul global.
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Propostas e Reuniões
A proposta de taxar até 2% dos rendimentos das maiores fortunas do mundo é vista como uma oportunidade de reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas.
Haddad destacou que a proposta está ganhando apoio internacional e pode ser recomendada nas reformas da OCDE.
Em Roma, Haddad também se reuniu com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, para discutir cooperação em áreas de interesse mútuo.
A Espanha, assim como França, Bélgica, Colômbia e União Africana, apoia a proposta de taxação dos super-ricos.
Os Estados Unidos reconhecem a necessidade de reduzir a desigualdade global, mas ainda rejeitam a proposta.
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Desafios dos Países Pobres
Na conferência sobre a crise da dívida, Haddad enfatizará o compromisso do Brasil com soluções para os desafios econômicos dos países em desenvolvimento.
Segundo o FMI, dos 68 países de menor renda, nove não conseguem pagar a dívida externa e 51 estão em risco moderado ou alto de moratória.
A ONU aponta que 19 países em desenvolvimento gastam mais com juros da dívida pública do que com educação e 45 gastam mais do que com saúde, situação agravada pela pandemia de covid-19.
Haddad buscará coordenar uma posição entre o Brasil e o Vaticano para a Cúpula do G7, que ocorrerá de 13 a 15 de junho, com o objetivo de promover a taxação das grandes fortunas e combater a desigualdade global.
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