NOTICIA TRISTE: STF determina que aposentados não receberão aumento nas aposentadorias – Saiba mais sobre a anulação da revisão! Mais detalhes aqui
A decisão do STF em cancelar o aumento de benefícios do INSS é uma notícia importante. Vamos explorar mais sobre como essa decisão pode afetar os beneficiários e quais são os próximos passos a serem considerados.
Em março, o Supremo Tribunal Federal (STF) reverteu sua própria decisão que autorizava a revisão da vida toda das aposentadorias concedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Vamos examinar como essa mudança pode impactar os aposentados.
STF cancela a Revisão da Vida Toda do INSS

Durante o julgamento de duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991), o Supremo Tribunal Federal (STF) alterou sua posição anterior.
Leia Mais: Mudanças na Aposentadoria: INSS Divulga Novas Regras para 2024 – Veja o que Esperar!
Por uma margem de 7 votos a 4, decidiu-se que os aposentados não possuem o direito de escolher a regra mais vantajosa para o recálculo do benefício. Essa mudança de entendimento ocorreu porque os ministros estavam analisando as ações de inconstitucionalidade em questão, e não o recurso extraordinário que havia concedido aos aposentados o direito à revisão.
Ao considerarem constitucionais as regras previdenciárias de 1999, a maioria dos ministros concluiu que a regra de transição é obrigatória e não pode ser facultativa para os aposentados, independentemente do cálculo mais favorável.
CLIQUE AQUI e receba as nossas PRINCIPAIS NOTÍCIAS pelo WhatsApp
O que é a revisão da vida toda do INSS ?
A Revisão da Vida Toda é um mecanismo de revisão de benefícios previdenciários que considera todo o histórico de contribuições do segurado, inclusive aquelas realizadas antes de julho de 1994, data de implementação do Plano Real.
Anteriormente à Lei 9.876/99, o artigo 29 da Lei 8.213/91 determinava que o salário de benefício seria calculado com base na média aritmética simples dos 36 últimos salários de contribuição, dentro de um período máximo de 48 meses. Com a implementação da Lei 9.876/99, esse artigo foi alterado, passando a considerar a média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição do Período Básico de Cálculo (PBC) do segurado.
Leia Mais: ALERTA GERAL NO INSS; Golpe Preocupa Aposentados e Pensionistas do INSS – Veja Como se Proteger!
No entanto, a mesma lei estabeleceu uma regra de transição no artigo 3º, na qual os filiados até a data de vigência da lei (28/11/1999) teriam sua média calculada apenas com os salários a partir de julho de 1994. Isso gerou situações em que segurados que contribuíram antes desse período foram prejudicados, já que suas contribuições anteriores não foram consideradas no cálculo.
Dessa forma, a revisão da vida toda visa proporcionar ao segurado a oportunidade de optar pelo método de cálculo de sua aposentadoria que melhor lhe convier, considerando todo o período de contribuição.
Julgamento da Revisão da Vida Toda
Durante o julgamento, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, destacou a importância de preservar a integridade fiscal do sistema previdenciário.
Leia Mais: Meu filho é autista, tenho direito ao benefício do BPC LOAS? Confira agora
“Ninguém se sente satisfeito por não poder beneficiar o segurado. Todos nós gostaríamos de oferecer o máximo possível a todas as pessoas, mas também devemos cuidar da solidez do sistema”, afirmou.
Além de Barroso, os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques também votaram contra a revisão. Por outro lado, André Mendonça, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes se posicionaram a favor da revisão da vida toda.
Veja Também: STJ OBRIGOU BANCO do BRASIL a DEVOLVER VALORES DE QUEM TRABALHOU ANTES de 1988!
Dica bônus
Receba nossas informações diariamente de forma gratuita, nos seguindo em nossas redes sociais:
CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO INSTAGRAM!