LONGEVIDADE e BIOMARCADORES: descobertas SURPREENDENTES de estudo RECENTE!

Estudo revela conexão entre biomarcadores e longevidade. Entenda como os indicadores podem ajudar na busca por uma vida longa e saudável.

NotíciasSaúde

Por Cristiane Campari Ultima atualização 20 jul, 2024

A busca constante pelo segredo de uma longa vida saudável tem fascinado cientistas e médicos ao longo dos séculos. Atualizações recentes nessa área trouxeram à luz algumas descobertas interessantes. Um novo estudo, amplo e profundo, revelou conexões intrigantes entre os biomarcadores de longevidade e a saúde em idade avançada.

Desde os tempos de Platão e Aristóteles, a longevidade humana desperta curiosidade e inspira pesquisas. Nos últimos anos, com o avanço da ciência e tecnologia, fomos capazes de explorar, em profundidade, os biomarcadores relacionados ao envelhecimento. Esse conhecimento está, aos poucos, desvendando os mistérios que envolvem os centenários, que são o segmento populacional que mais cresce no mundo.

O que revelou o maior estudo sobre centenários até hoje?

Estudo revela diferenças no sangue de pessoas com mais de 90 anos ( Reprodução Getty Images)

O estudo recentemente publicado na revista GeroScience e conduzido no Karolinska Institutet na Suécia, analisou dados de 44 mil pessoas, acompanhando-as por até 35 anos. Os participantes, inicialmente com idades entre 64 e 99 anos, foram analisados para identificar quais, entre eles, tinham maiores probabilidades de atingir 100 anos ou mais.

Os pesquisadores identificaram 12 biomarcadores chave que foram meticulosamente analisados. Esses compreendem indicadores de inflamação, metabolismo, função hepática e renal, e até mesmo fatores como nutrição e possível anemia. Surpreendentemente, descobriu-se que aqueles que viveram até o centésimo aniversário geralmente apresentaram níveis mais baixos de glicose, creatinina e ácido úrico já a partir dos 60 anos de idade.

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Relevância dos Resultados para um Envelhecimento Saudável

Embora algumas diferenças entre centenários e não centenários nos níveis dos biomarcadores não fossem significativamente grandes, a pesquisa sugere um link possível entre esses indicadores e uma vida notavelmente longa. Por exemplo, os resultados destacaram que baixos níveis de ácido úrico podem elevar até 4% as chances de chegar aos 100 anos de idade.

Sem dúvida, fatores como noção habitual e genética também desempenham papéis fundamentais; no entanto, esses indicadores podem fornecer orientações importantes sobre como podemos, talvez, influenciar nosso próprio envelhecimento. Em outras palavras, embora não possamos alterar os genes que nos foram dados, temos controle sobre nossos estilos de vida e sobre os cuidados com a saúde que podem influenciar esses biomarcadores.

Insights Futuros e Cuidados Continuados

O estudo sugere que um controle cuidadoso sobre fatores como a glicose e o ácido úrico pode não apenas beneficiar nosso bem-estar geral, mas também aumentar as probabilidades de uma vida mais prolongada. Com isso em mente, é essencial que tanto cientistas quanto médicos continuem a explorar essas conexões. Só assim poderemos desenvolver estratégias mais eficazes para promover um envelhecimento saudável e talvez aumentar a frequência com que alcançamos idades centenárias.

Portanto, ao passo que continuamos a envelhecer como sociedade, torna-se ainda mais importante disseminar o conhecimento sobre as descobertas relacionadas à longevidade e aplicá-las de maneira que mais pessoas possam alcançar não apenas um número avançado de anos, mas também uma melhor qualidade de vida durante esses anos.