INSS anuncia reajuste de 3,71% para benefícios acima do salário mínimo em 2024

Descubra o que muda com o reajuste de 3,71% nos benefícios do INSS em 2024. A novidade afeta aqueles que recebem acima do salário mínimo. Não deixe de conferir todas as informações atualizadas

INSS

Por admin Publicado em 15 jan, 2024

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que apresentam ganhos acima do salário mínimo, terão em 2024 como base de reajuste o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado em 2023 na margem de 3,71%.

Divulgado pela porcentagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira, o índice impactará diretamente em torno de 12,8 milhões de benefícios, envolvendo aposentadorias, pensões e outros auxílios.

Saiba mais na matéria abaixo.

Reajuste proporcional

Confira como fica o reajuste para quem ganha acima do salário mínimo (Fonte: Edição / Diário Oficial Notícias)

Os beneficiários que envolvem aposentados e pensionistas do INSS não terão, entretanto, o reajuste integral de 3,71%.

Há uma variante conforme o tempo de recebimento do benefício em 2023. Para cada caso há uma tabela escalonada contendo o índice de ajuste correspondente, a ser divulgada ainda nesta semana.

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INPC abaixo do IPCA

Há de ser ressaltado que o INPC, responsável pela mensuração da inflação para famílias com renda mensal até cinco salários mínimos e que corrige os benefícios do INSS acima do piso, teve seu índice ficando abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,62%, que corresponde à inflação oficial do país em 2023.

Com relação aos que ganham menos

Na contrapartida, cerca de 26,1 milhões de segurados do INSS recebem até um salário mínimo, o que representa aproximadamente 67% do total dos beneficiários da Previdência Social.

Para estes, o reajuste se baseia no acumulado de 3,85% correspondente a inflação entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, além de um ganho real de três pontos percentuais, condizente à expansão do PIB de 2022, totalizando 6,97% em 2024.