Inacreditável: Cidades Mais Caras do Mundo Para se Viver. Veja Lista!

Costa Oeste dos EUA e o Havaí se destacam. Veja mais.

Por Samara Kalene Ultima atualização 17 jun, 2024

A dificuldade de adquirir uma casa nas grandes cidades se intensificou significativamente ao longo das últimas duas décadas. Um estudo recente, que categorizou alguns dos grandes centros urbanos como “impossivelmente inacessíveis”, ilustra bem este panorama preocupante. Este relatório estabeleceu um paralelo direto entre a renda média dos habitantes e os preços exorbitantes das residências.

A pandemia trouxe alterações profundas nas dinâmicas de mercado. A demanda por casas com mais áreas externas cresceu exponencialmente, exacerbadamente pelas rígidas políticas de uso do solo que restringem a expansão urbana. Tal situação foi ainda mais agravada pela crescente participação de investidores no mercado imobiliário, fomentando uma espiral ascendente nos preços dos imóveis.

O que torna uma cidade “impossivelmente inacessível”?

Cidade cara para se viver. (Fonte: Reprodução Pixabay).

Segundo o relatório anual sobre Acessibilidade Habitacional da Demographic International, que compõe um estudo de duas décadas, lugares como a Costa Oeste dos EUA e o Havaí se destacam. Cidades como San José, Los Angeles, São Francisco e San Diego figuram entre as dez mais inacessíveis. Honolulu, a encantadora capital do Havaí, também está bem posicionada nesta lista pouco desejável de cidades onde morar tornou-se um desafio para muitos.

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O impacto global da inacessibilidade habitacional

Além dos EUA, a Austrália também apresenta cidades onde os preços de imóveis atingiram patamares estratosféricos, com Sydney, Melbourne e Adelaide encabeçando listas similares no hemisfério sul. Contudo, é em Hong Kong que a situação atinge seu ápice. Este hub financeiro asiático, conhecido pelos pequeninos apartamentos e aluguéis nas alturas, chegou ao primeiro lugar global como o local menos acessível para se adquirir um imóvel.

Porém, há um sinal de esperança para os futuros compradores em Hong Kong. A crise sanitária de 2020 e as rígidas políticas de fechamento de fronteiras contribuíram para uma queda nos preços das casas, uma tendência não observada há anos na cidade.

Quais são as alternativas para a crise de acessibilidade?

Em contrapartida ao cenário desafiador, o relatório destaca algumas cidades mais acessíveis, como Pittsburgh, Rochester e St. Louis nos EUA, Edmonton e Calgary no Canadá e Blackpool e Glasgow no Reino Unido.

Acredita-se que políticas públicas proativas, como as adotadas na Nova Zelândia, que liberam mais terras para desenvolvimento residencial, possam ser a chave para a resolução desta crise, mostrando um caminho viável para outras nações.

Assim, a acessibilidade habitacional permanece como um dos desafios mais prementes deste século, exigindo uma abordagem inovadora e conjunta de governos, investidores e comunidades para assegurar que morar bem não se transforme em um privilégio de poucos.