Impressionante: Crescimento do PIB no Primeiro Trimestre Destaca Setor de Serviços

O PIB do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, impulsionado pelo setor de serviços. Continue lendo!

Por Bruna Santos Ultima atualização 5 jun, 2024

O Brasil começou 2024 com uma notícia econômica positiva. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou uma expansão de 0,8% nos primeiros três meses do ano. Esse aumento levou a economia nacional a um patamar de R$ 2,7 trilhões, um resultado que reflete especialmente o bom desempenho do setor de serviços.

O setor de serviços, que teve um incremento de 1,4%, foi o maior responsável por essa elevação, com contribuições significativas de áreas como o comércio e as comunicações. Além disso, a agropecuária também mostrou sinais de forte crescimento, com um aumento impressionante de 11,3%. No entanto, a notícia não é totalmente positiva, uma vez que a indústria mostrou uma leve retração de 0,1%.

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Qual foi a contribuição dos diferentes setores para o crescimento do PIB?

Setor de serviços foi o responsável pelo aumento do PIB. (Foto: Instituto Fecomercio/Divulgação)

Dentro do segmento de serviços, certas áreas se destacaram mais no período analisado. O comércio, por exemplo, avançou 3%, impulsionado principalmente pelo comércio varejista e os serviços pessoais. Outros segmentos importantes foram a Informação e Comunicação e as Outras atividades de serviços, que cresceram 2,1% e 1,6%, respectivamente.

Demanda interna como motor de crescimento

A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, apontou que o crescimento econômico do trimestre foi “totalmente baseado na demanda interna”. Rebeca destacou o consumo das famílias como um dos principais estimuladores dessa expansão, reflexo das melhorias no mercado de trabalho e da redução da taxa Selic, que por sua vez fomenta maior consumo e investimento.

De acordo com Rebeca, uma mudança relevante foi observada nos primeiros meses de 2024 em relação ao setor externo, marcando uma diferença dos anos anteriores. “O setor externo, que antes contribuía positivamente, teve uma reversão no quadro. Agora estamos vendo uma balança caracterizada pela importação de máquinas e equipamentos em um volume maior que o de nossas exportações”, explicou.

Forte crescimento da agropecuária (11,3%);

Expansão do comércio varejista e de serviços pessoais;

Investimento crescente em tecnologia e internet;

Mudança no comportamento das importações e exportações.

Esses fatores, agregados aos resultados apresentados pelo IBGE, sugerem uma economia brasileira em plena recuperação e adaptando-se às novas dinâmicas globais e internas. Continuaremos acompanhando os próximos relatórios para verificar como essas tendências evoluem ao longo do ano.