IA na Gestão Pública: Como o INSS se beneficia e os desafios do setor

Inteligência Artificial no INSS é aqui! Descubra como a tecnologia está revolucionando a previdência social, combatendo fraudes e melhorando o atendimento.

INSS

Por Fábio Pereira Ultima atualização 28 jun, 2024

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) adotou estratégias inovadoras de inteligência artificial (IA) para combater fraudes e otimizar seus serviços. Uma delas envolve o monitoramento de atestados médicos mediante a cruzamento de dados para identificar inconsistências que possam indicar fraudes.

Além disso, a prova de vida, um processo essencial para a continuidade do pagamento dos benefícios, agora pode ser feita através do reconhecimento facial. Essa dinâmica reduz a necessidade dos beneficiários de se deslocarem até as agências, criando um ambiente mais seguro e confortável.

INSS – Governo busca IA. Foto: Reprodução Google

O que a IA significa para os serviços do INSS?

A utilização da IA pelo INSS não se limita a identificar fraudes. A tecnologia tem sido fundamental para reinventar a forma como os serviços são entregues aos cidadãos. Com a plataforma AIBIO, que dispõe de extensas biometrias faciais, verifica-se a identidade dos beneficiários para minimizar as possibilidades de fraudes na prova de vida. A tecnologia facilita o atendimento e aumenta a segurança, influenciando diretamente na qualidade do serviço prestado.

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Desafios do uso da IA no setor público

Apesar dos benefícios trazidos pela IA, existem obstáculos significativos no seu pleno desenvolvimento e implantação. Um desses desafios é a escassez de profissionais qualificados em inteligência artificial e blockchain. As nuances técnicas dessas tecnologias exigem um alto nível de especialização, o que tem sido um gargalo para a expansão da IA na administração pública.

Questões de privacidade e inclusão

A expansão de tecnologias como a IA no setor público também suscita preocupações com a privacidade dos dados dos cidadãos. A segurança dessas informações é uma prioridade para garantir que a digitalização dos serviços governamentais não comprometa a integridade dos dados pessoais dos usuários.

Além disso, a questão da inclusão digital é outro aspecto fundamental a ser considerado. Maria Alexandra Cunha, da FGV, destaca que é vital que o design dos serviços digitais contemple a inclusão de todos os cidadãos, de modo a evitar que a tecnologia intensifique as disparidades já existentes na sociedade. Assim, a inclusão se torna um ponto central na implementação de tecnologias governamentais.

O equilíbrio entre a modernização dos serviços e a proteção aos direitos dos cidadãos, bem como a preparação de profissionais qualificados, são passos essenciais para que a inteligência artificial seja uma ferramenta de melhoria na vida dos cidadãos, não apenas um meio de automação e eficiência operacional.