GRANA EXTRA! Brasileiros com Carteira Assinada Podem Sacar Valores Esquecidos – Saiba Como!
Recentemente, o Banco Central revelou que há mais de R$ 8,7 bilhões esquecidos em contas de instituições financeiras. Esse montante pertence a mais de 48 milhões de pessoas, incluindo tanto pessoas físicas quanto jurídicas. A maior parte desse dinheiro, cerca de R$ 5,1 bilhões, está em bancos, enquanto os restantes aproximadamente R$ 1,97 bilhão são de empresas que não movimentaram seus saldos.
Esse fenômeno gera preocupações sobre a gestão financeira e a conscientização dos cidadãos acerca de seus próprios recursos. Um novo projeto aprovado pela Câmara dos Deputados tornou ainda mais urgente o resgate desses valores. Titulares de contas bancárias, após a publicação da lei, agora têm uma janela de 30 dias para solicitar o resgate dos montantes que lhes pertencem.
Quais são os valores e suas categorias?

Os valores esquecidos estão divididos em diversas faixas, que refletem a extensão deste problema entre os beneficiários. A distribuição é significativa, com a maioria dos casos concentrados em quantias menores:
- Até R$ 10 — 64,88% dos beneficiários (35.886.791 pessoas).
- Entre R$ 10,01 e R$ 100 — 23,68% dos beneficiários (13.099.974 pessoas).
- Entre R$ 100,01 e R$ 1000 — 9,68% dos beneficiários (5.353.353 pessoas).
- Acima de R$ 1.000,01 — 1,75% dos beneficiários (970.082 pessoas).
Esses dados destacam como muitos podem estar subestimando pequenas quantias que, somadas, resultam em um montante significativo.
Quais instituições detêm esses recursos?
Diversas instituições financeiras detêm esses valores olvidados. A maioria está relacionada a bancos, mas outras entidades como administradores de consórcios e cooperativas também somam cifras notáveis:
- Bancos: R$ 5.105.086.909,24 (30.547.863 beneficiários).
- Administradores de consórcio: R$ 2.256.168.888,90 (8.333.274 beneficiários).
- Cooperativas: R$ 779.567.982,20 (3.235.042 beneficiários).
- Instituições de pagamento, financeiras e corretoras também registram valores, embora em menores proporções.
Essas informações ajudam a mapear onde estão concentrados os fundos esquecidos e como distribuí-los corretamente aos seus verdadeiros donos.
Como consultar e resgatar seus valores esquecidos?
O Banco Central disponibilizou um procedimento simplificado para a consulta e resgate desses valores. Abaixo está um guia passo a passo para auxiliar nesse processo:
- Acesse o site do Serviço de Valores a Receber: Verifique a data e o período de saque informados na primeira consulta. Caso tenha esquecido, basta repetir o processo.
- Faça login com sua conta Gov.br: O acesso requer uma conta com nível prata ou ouro. Caso não tenha, é necessário criar ou ajustar sua segurança no portal Gov.br.
- Leia e aceite o termo de responsabilidade: Prossiga para verificar detalhes de valores e instituições de origem.
- Verifique suas informações: Confirme o valor, a instituição devida e outras informações relevantes que o sistema possa fornecer.
- Solicitação de resgate: Selecione a opção indicada pelo sistema para receber via Pix em até 12 dias úteis. Alternativamente, entre em contato com a instituição para outras modalidades de transferência.
Todo esse processo foi desenhado para garantir que todos possam recuperar seus fundos de maneira segura e eficiente.
Qual o impacto dessa movimentação econômica?
A repatriação desses valores esquecidos pode ter um impacto significativo na economia, tanto para os indivíduos quanto no cenário macroeconômico. Para muitos brasileiros, pode significar um alívio financeiro imediato, especialmente em tempos de dificuldades econômicas.
Já para as instituições, a devolução dos valores parados ajuda a equilibrar suas contas ao reduzir passivos não contabilizados ativamente. Assim, o movimento de resgate de valores esquecidos atua também como uma reeducação financeira, estimulando maior atenção e cuidado com as finanças pessoais e empresariais.