Fenômeno! Veículos Elétricos Chineses Invadem o Brasil. Saiba mais!
Em um movimento surpreendente, o Brasil se tornou o principal importador de veículos elétricos e híbridos da China. Confira!
Recentemente, o Brasil emergiu como o principal destino para veículos elétricos e híbridos provenientes da China, superando outros países europeus em quantidade importada. Essa tendência destaca uma mudança significativa no mercado automobilístico global e reflete as novas políticas de importação adotadas pelo Brasil. Entre janeiro e abril, a importação desses veículos somou impressionantes 88,32 mil unidades, ultrapassando por pouco a Bélgica, que importou 88,16 mil unidades no mesmo período.
A virada brasileira ocorreu em abril, um mês notável que registrou a importação de 40,9 mil carros chineses. Esse número quase alcançou o total do primeiro trimestre, evidenciando um crescimento acentuado. Esse aumento coincide com a implementação de novas alíquotas de importação pelo governo brasileiro, que começaram a ser aplicadas no início do ano, com previsões de incrementos graduais nos próximos anos. As informações são do Valor Econômico.
Por que o Brasil está importando tantos veículos elétricos e híbridos?

Uma explicação para esse fenômeno é o cenário de tributação atual. Desde janeiro, os veículos elétricos e híbridos estão sujeitos a impostos de importação no Brasil, que começaram com alíquotas mais baixas mas que estão programadas para aumentar progressivamente até julho de 2026. Para carros elétricos, a taxa inicial é de 10%, enquanto que para os híbridos e híbridos plug-in, as alíquotas iniciaram em 15% e 12%, respectivamente.
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Qual a diferença na preferência entre Brasil e Bélgica?
A composição dos embarques para cada país revela preferências distintas. Enquanto a Bélgica foca quase exclusivamente em veículos puramente elétricos, responsáveis por 98% de suas importações, o Brasil apresenta uma divisão mais equilibrada. Cerca de 51% dos veículos importados são puramente elétricos, enquanto 36% são híbridos plug-in, que combinam motores elétricos e a combustão e permitem recarga externa.
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O impacto das regulamentações internacionais no mercado brasileiro
Além das mudanças tributárias internas, o cenário internacional também influencia esses números. Veículos elétricos chineses enfrentam investigações de subsídios na União Europeia e uma taxa de 100% nos Estados Unidos. Tais medidas protecionistas podem ter desviado parte das exportações para mercados alternativos, como o Brasil, que se mostram menos restritivos e mais acolhedores às novas tecnologias automotivas.
Este cenário é parte de uma estratégia mais ampla dos fabricantes chineses, que buscam estabelecer uma posição sólida no mercado internacional de carros elétricos e híbridos. Inclusive, há planos de longo prazo que incluem a produção destes veículos diretamente no Brasil, demonstrando um comprometimento significativo com o mercado local.
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Portanto, o aumento da importação de carros elétricos e híbridos da China para o Brasil não é apenas uma resposta imediata às condições de mercado, mas também uma visão estratégica de futuro que pode beneficiar ambas as nações em seus objetivos ambientais e econômicos. Acompanhar essas tendências será essencial para entender o dinamismo do mercado global de veículos no futuro próximo.
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