Empréstimo: Descubra Quanto Você Realmente Vai Pagar de Juros em Empréstimos Pessoais!

Servidores públicos, aposentados e funcionários de empresas privadas precisam ficar atentos às variações.

Por Fábio Pereira Ultima atualização 27 jun, 2024

Recentemente, um levantamento efetuado pelo Procon-SP trouxe à tona ajustes nas taxas de juros aplicadas pelos principais bancos comerciais do país. Esse estudo, realizado no início de junho, mostrou que as taxas de juros para empréstimos pessoais sofreram um aumento leve, refletindo as tendências econômicas e as políticas internas dos bancos.

No âmbito dos empréstimos pessoais, a taxa média observada foi de 7,99% ao mês, indicando um acréscimo em relação aos meses anteriores. Um dos exemplos notáveis incluiu a Caixa Econômica Federal, que ajustou sua taxa de 4,96% para 5,99% ao mês. Por outro lado, o Bradesco apresentou uma diminuição marginal, ajustando sua taxa de 8,99% para 8,97% ao mês.

Taxas cobradas pelos bancos para empréstimos. Foto: Pixabay

Por que a taxa de juros para empréstimo pessoal está aumentando?

Esses ajustes refletem uma variedade de fatores, incluindo políticas internas dos bancos, necessidades de adequação ao mercado e reações a políticas econômicas mais amplas. A alteração na taxa da Caixa Econômica Federal, por exemplo, teve um impacto significativo devido ao seu papel preponderante no financiamento a pessoas físicas.

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Impacto das Taxas de Juros no Cheque Especial

Interessante notar, também, que as taxas de juros do cheque especial se mantiveram estáveis desde fevereiro de 2021. Esta estabilidade indica uma estratégia dos bancos em manter certa previsibilidade para os consumidores que utilizam essa modalidade de crédito, a qual historicamente possui juros mais elevados.

Variações nas Taxas de Empréstimo Consignado

Em outra vertente, o levantamento evidenciou a discrepância nas taxas de juros de empréstimos consignados, que são descontados diretamente na folha de pagamento. Aqui, as variações foram mais acentuadas entre os diferentes tipos de contratantes, variando de 1,65% a 5,66% ao mês, dependendo do banco e do perfil do cliente (servidor público, aposentado do INSS ou funcionário de empresa privada).

Taxa para Servidores Públicos Estaduais de SP: Variou entre 2,25% e 2,51% ao mês.

Taxa para Aposentados do INSS: A menor taxa foi de 1,59%, enquanto a maior ficou em 1,68% ao mês.

Taxa para Funcionários de Empresas Privadas: Chegou a 5,03% ao mês no Bradesco.

O Conselho Nacional de Previdência (CNPS) também teve papel relevante ao aprovar uma redução no teto dos juros para empréstimos consignados dos beneficiários do INSS, passando de 1,72% para 1,68%. Essa medida visa oferecer um alívio financeiro a essa parcela dos consumidores, especialmente relevante no atual contexto econômico.

Entender essas dinâmicas é crucial para consumidores que planejam tomar empréstimos ou fazer uso de linhas de crédito, uma vez que impactam diretamente nos custos totais dos financiamentos. Assim, é sempre aconselhável monitorar essas taxas e procurar as melhores condições de acordo com o perfil e necessidade de cada um.