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Distribuição de Vacinas e Desafios na Imunização Infantil contra a Covid-19 – Saiba mais aqui

Esforços do Ministério da Saúde para imunizar crianças no Brasil contra a Covid-19, abordando desafios, taxas de não vacinação e novas diretrizes para 2024.

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Em um esforço contínuo para combater a pandemia de Covid-19 e suas variantes, o Ministério da Saúde, sob a liderança de Nísia Trindade, anunciou a distribuição de 1,2 milhão de doses de vacinas destinadas a regularizar a vacinação de crianças em todo o Brasil. Essa distribuição faz parte de uma compra emergencial realizada em maio, visando minimizar os impactos do desabastecimento que afetou mais de 1.500 cidades por um período superior a 30 dias.

Entre essas iniciativas, um novo pregão foi recentemente concluído para adquirir mais de 60 milhões de doses. Esse estoque deve suprir a demanda nacional pelos próximos dois anos, com o intuito de garantir proteção contra cepas atualizadas. O foco na imunização infantil reflete os dados preocupantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Covid-19, que apontam uma alta taxa de não vacinação entre crianças e adolescentes.

Quais são os fatores que influenciam na não vacinação de crianças?

O estudo conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 14,8% dos brasileiros entre 5 e 17 anos, totalizando cerca de 5,7 milhões de indivíduos, ainda não haviam recebido a vacina. As principais razões citadas para essa resistência incluem o medo de reações adversas (39,4%), a crença na imunidade natural ao vírus (21,7%) e a desconfiança nas vacinas (16,9%).

Essa hesitação tem sido um desafio persistente, apesar das campanhas de conscientização e dos esforços do governo para aumentar a cobertura vacinal. Outras razões apontadas foram aconselhamento médico para não vacinar (6,4%) e a falta de disponibilidade da vacina desejada (5,7%). É fundamental abordar essas preocupações para aumentar a adesão à vacina entre os jovens.

A situação dos estados brasileiros frente à imunização

Alguns estados, como Santa Catarina, Pernambuco e Paraná, destacaram-se pelas reclamações de desabastecimento. Apesar disso, a cobertura vacinal em nível nacional revelou que 86% da população brasileira já completou o esquema de duas doses da vacina. Essa taxa, no entanto, precisa ser melhorada entre os mais jovens para fortalecer a imunidade coletiva.

O Ministério da Saúde ainda reforça a importância de completar o ciclo vacinal, especialmente para grupos prioritários, como idosos, gestantes e trabalhadores da saúde. A comunidade científica e os especialistas em saúde pública continuam a enfatizar que a vacinação é a melhor estratégia para controlar a propagação do vírus.

Nova abordagem de vacinação para crianças menores de 5 anos em 2024

De acordo com as diretrizes para 2024, o esquema de vacinação para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos será composto por três doses, seguindo intervalos específicos: quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e oito semanas da segunda para a terceira. Este planejamento visa proteger essa faixa etária mais vulnerável às complicações graves da doença.

Para crianças com mais de 5 anos, a administração de doses de reforço será focada nos grupos prioritários, como imunocomprometidos, indígenas e aqueles em situação de vulnerabilidade. A inclusão desses grupos foi endossada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 e pelo Programa Nacional de Imunizações, medidas fundamentais para diminuir o risco de formas graves da doença nesse segmento.

Com um enfoque renovado na imunização, o Brasil busca superar os desafios e garantir uma proteção mais abrangente à sua população jovem, preparando o país para um futuro mais seguro e saudável.

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