Descubra se o repelente caseiro funciona contra o mosquito da dengue e conheça sua eficácia!

Conheça a seguir a eficácia dos repelentes no combate da dengue, e saiba qual o melhor.

Por Mariela Nascimento Publicado em 18 fev, 2024

Os casos de dengue no país aumentam dia após dia, frente a esse cenário, muitos brasileiros querem saber como se proteger para evitar o contágio e a doença. Assim, o repelente para mosquito da dengue entra em destaque, porém, o caseiro.

O repelente caseiro, no entanto, pode não ser a melhor opção para se proteger do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças como zika e chikungunya. Então, para se prevenir da dengue, confira a seguir qual a melhor opção para evitar a proliferação do mosquito.

Repelente caseiro não tem eficácia comprovada

Entenda a seguir qual o melhor repelente para o mosquito da dengue. (Fonte: Reprodução Google).

“Não existe nenhum repelente caseiro que tenha evidência científica robusta que sustente a sua eficácia” – afirmou Luana Araújo, médica infectologista

Assim, os repelentes industriais, facilmente encontrados em mercados e farmácias, são ainda a melhor escolha para se proteger do mosquito Aedes aegypti. A médica ressalta a importância de consultar um profissional de saúde para orientação, sobretudo para quem faz parte do grupo de risco, como gestantes e crianças, que precisam de atenção redobrada.

Ademais, os repelentes de mercado mais eficientes contra a dengue são os que contém em sua fórmula, substâncias como DEET, IR3535 e icaridina, amplamente reconhecidas por sua eficácia. Assim destaca Raquel Stucchi, médica infectologista e professora da Unicamp.

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Além do repelente

O uso dos repelentes é apenas uma das muitas medidas de prevenção contra a dengue. “Qualquer estratégia com relação à dengue não anula a outra”, afirmou Luana Araújo.

Dessa forma, as medidas para eliminar criadouros do mosquito, envolve manter o quintal e a varanda sempre limpos. Assim como evitar acúmulo de água parada para combater a proliferação do Aedes aegypti.

No entanto, a partir do momento que uma pessoa é infectada, o que resta fazer é tratar os sintomas como febre e dor com o uso de dipirona, e a hidratação por água ou soro. É importante evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), devido aos riscos de complicações.

Picos de casos da dengue

Por fim, o Brasil está enfrentando picos de casos de dengue, e a previsão é de que, em fevereiro, o número diário de casos prováveis supere os registros do ano passado com dois meses de antecedência. Infectologistas afirmam que o total de casos até o final de fevereiro será maior do que o pico registrado em abril de 2023.

A média de aumento dos casos registrados é de 250% em comparação ao ano passado. Júlio Croda, infectologista da Fundação Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina de Mato Grosso do Sul, prevê que este será provavelmente o ano com o maior número de casos da história do país.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou em um pronunciamento que a vacinação contra a dengue será realizada de forma progressiva e que o combate à doença é uma “total prioridade” do governo. Se gostou dessa matéria compartilhe com um amigo para que ele saiba como evitar e se proteger da Dengue!