Como Taylor Swift se tornou uma bilionária e controla a indústria musical

De turnês lucrativas a batalhas por direitos autorais, explore a ‘Swiftonomia’ por trás de sua ascensão.

Por Fábio Pereira Ultima atualização 14 jun, 2024

A ascensão de Taylor Swift no cenário musical não é apenas uma história de sucesso artístico, mas também um estudo de caso em inteligência financeira e domínio de mercado. Recentemente, sua turnê “The Eras Tour” colocou Edimburgo, na Escócia, na rota dos grandes acontecimentos musicais, confirmando sua capacidade notável de atrair grandes multidões e gerar receitas astronômicas.

Com uma fortuna que agora ultrapassa US$ 1 bilhão — cerca de R$ 5,4 bilhões — Swift não apenas canta, mas executa uma estratégia financeira complexa que lhe permite maximizar seus ganhos e construir um império. É o que o mundo começou a chamar de “swiftonomia“, uma mistura de seu nome com economia, que exemplifica sua habilidade única de transformar cada aspecto de sua carreira em uma mina de ouro.

O segredo do sucesso financeiro de Taylor Swift, Taylor Swift: Uma artista, um império. Foto: Reprodução Google

Qual é o segredo do sucesso financeiro de Taylor Swift?

A estratégica gestão de carreira de Swift inclui exigir mais de 100% da renda da bilheteria dos seus shows, permitindo que os organizadores lucrem com a venda de mercadorias e serviços extras. Além disso, fazendo várias apresentações em cada cidade, ela minimiza custos de deslocamento e impulsiona uma maior venda de ingressos ao “forçar” os fãs a irem até ela.

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A batalha da artista pelos direitos autorais

Não é apenas pela bilheteria que Swift fez história. Ela enfrentou gigantes da tecnologia como Apple e Spotify para assegurar direitos autorais justos sobre suas músicas. Esta firmeza nas negociações rendeu-lhe vitórias significativas que reverberaram pelo mercado musical, inspirando outros artistas a lutar por condições melhores. A Harvard Law School até usa o exemplo de Taylor Swift em seus materiais didáticos como um caso exemplar de poder de negociação.

A influência de seus relançamentos musicais

Quando Swift decidiu regravar seus antigos álbuns após a venda dos direitos de suas primeiras gravações, ela não só reclamou sua arte como incentivou uma nova forma de engajamento dos fãs. Suas regravações, agora vistas como peças de colecionador, são preferidas pelos ouvintes em uma proporção de 4:1 em comparação com as versões originais. Este movimento não apenas afirmou seu controle sobre seu trabalho artístico mas também solidificou seu poder no mercado fonográfico.

Impacto no mercado de vinil: Taylor não apenas revolucionou a venda de ingressos e direitos autorais, mas também teve um papel crucial no renascimento do vinil. Seus discos, tratados por muitos mais como obras de arte do que meros veículos de música, destacam-se como best-sellers, alterando pesquisas de inflação e demonstrando seu amplo alcance no mercado.

Influência nos downloads digitais: Com o avanço do streaming, Taylor Swift tem sido uma figura central nos eventos globais de lançamento de álbuns, acessíveis instantaneamente a fãs ao redor do mundo.

Com uma combinação de astúcia financeira, influência cultural e um toque de rebeldia, Taylor Swift não apenas moldou sua carreira para atingir alturas incomparáveis mas também redefiniu o que significa ser um artista na era digital. Sua jornada ressalta a importância do controle artístico e dos direitos autorais em um mundo onde a música é tão omnipresente quanto efêmera.