Como saber o tempo de contribuição ao INSS que possuo? Veja este guia
Descubra como é possível saber o seu tempo de contribuição ao INSS para não receber um benefício menor ao se aposentar.
Inúmeros segurados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) entraram com reclamações afirmando que o aplicativo Meu INSS não estaria mostrando o tempo correto de contribuição. O erro pode trazer prejuízos aos futuros beneficiários da autarquia, reduzindo o valor a receber de benefício. Devido a isso, muitos querem saber “como saber meu tempo de contribuição ao INSS?”. Confira a seguir.
Por que o Meu INSS pode mostrar o tempo de contribuição errado?

A principal razão para o app Meu INSS apresentar inconsistências no tempo de contribuição, é devido ao uso de inteligência artificial no cálculo. Assim, a automatização incluí automaticamente todos os períodos registrados no sistema, sem necessariamente verificar se as datas ou os salários estão corretos.
Além disso, o app não realiza o cálculo do tempo especial dos trabalhadores que atuaram em condições nocivas à saúde, exigindo a apresentação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) para comprovação, que pode aumentar o tempo de contribuição em 20% para mulheres e 40% para homens, explica a Dra. Jeanne Vargas, advogada especialista em Direito Previdenciário e sócia do escritório Vargas Farias Advocacia.
Como saber meu tempo de contribuição ao INSS
Caso queira conferir se o tempo de contribuição está correto é só acessar o extrato previdenciário, o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Neste documento está registrado todo o histórico de contribuições para o INSS.
Se perceber discrepâncias, elas podem ser resultado de problemas no banco de dados do governo ou no próprio aplicativo.
Como conferir e corrigir os dados incorretos
Se por acaso o trabalhador contribuinte encontrar inconsistências no tempo de contribuição, ele pode encontrar maiores informações no portal CNIS no site ou aplicativo do Meu INSS e conferir, no seu extrato previdenciário, se todos os períodos de trabalho e contribuição estão registrados corretamente.
Além disso, o trabalhador deve estar tento aos indicadores que aparecem no extrato, pois eles podem apontar os períodos que precisam de validação. Os dois indicadores mais comuns são:
Leia mais: ATENÇÃO: Cansado de Ser Solteiro(a)? Descubra Simpatias Amorosas para o Dia dos Namorados
- PREM-EXT (Período extemporâneo), que indica que o período foi declarado fora do prazo legal, sendo necessário apresentar documentos comprobatórios como carteira de trabalho, declarações de empregadores, entre outros.
- O outro indicador é o PREC-MENOR-MIN (Contribuição abaixo do mínimo), que indica que a contribuição foi feita abaixo do salário mínimo da época. É necessário complementar o pagamento para que o período seja contabilizado como tempo de contribuição.
Última página do CNIS
Por fim, é possível encontra na última página do CNIS, uma legenda explicativa dos indicadores para facilitar a compreensão. Segundo Jeanne Vargas, as divergências nas informações podem ser resultado de dois motivos:
Leia mais: Péssima Notícia: Inflação Eleva o Preço dos Alimentos. Veja Detalhes!
- Erros dos empregadores, por não registrar a data de saída em vínculo empregatício — a empresa registra a data de saída, mas não dá baixa no sistema do INSS -, o que pode resultar em períodos sem informação de término no sistema do INSS e também períodos não registrados, onde o ex-funcionário não encontra determinados períodos trabalhados no sistema.
“Neste caso o empregado deve apresentar documentos como a carteira de trabalho com a anotação do vínculo, opção de FGTS, alterações salariais, informações sobre férias, além do termo de rescisão, contracheques e outros documentos que comprovem o período trabalhado”, diz.
Veja Também: Mudanças nas regras de aposentadoria do INSS!
Dica bônus
Receba nossas informações diariamente de forma gratuita, nos seguindo em nossas redes sociais:
CLIQUE E CONHEÇA NOSSA PÁGINA NO INSTAGRAM!