CHOCANTE: Veja o que acontece no cérebro depois que o homem vira pai!

Por Gabi Oliveira Publicado em 30 jun, 2024

Recentemente, estudos intensivos têm destacado as mudanças físicas e emocionais que ocorrem em homens que experimentam a paternidade. Curiosamente, pesquisas indicam que o cérebro dos novos pais também passa por alterações significativas. Embora mudanças cerebrais pós-parto sejam mais divulgadas entre as mães, descobertas recentes mostram que os pais também enfrentam transformações neurológicas ao cuidar de suas crianças.

Darby Saxbe, professora de psicologia e líder em uma nova investigação na Universidade do Sul da Califórnia, revelou dados intrigantes sobre o impacto da paternidade na estrutura cerebral masculina. Por meio de exames de ressonância magnética, este estudo observou que as responsabilidades paternas podem levar à redução do volume cerebral, merecendo assim, uma atenção especial.

Como a Paternidade Afeta o Cérebro dos Pais?

Transformações Neurológicas em Pais de Primeira Viagem ( Fonte: Freepik)

Em um estudo envolvendo 38 homens durante e após a gravidez de suas parceiras, os resultados mostraram uma diminuição de cerca de 1% do volume de massa cinzenta em média, após os homens tornarem-se pais. Essa redução foi mais proeminente em áreas do cérebro envolvidas com funções executivas e sensoriais-motoras, como os lobos frontal e parietal.

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Qual a Ligação Entre as Mudanças Cerebrais e o Comportamento Paterno?

A pesquisa apontou que homens com maior conexão emocional com o bebê durante a gestação e maior interesse por licença paternidade ampliada, eram justamente aqueles que mostravam maior redução de massa cinzenta. Este vínculo sugere que as mudanças cerebrais podem, de algum modo, estar associadas ao envolvimento e cuidado paterno, indicando uma adaptação neural à paternidade.

Quais São os Desafios Psicológicos Encontrados pelos Novos Pais?

Além das mudanças físicas, os dados coletados indicaram que pais com maior perda de massa cerebral também enfrentaram desafios significativos em relação à saúde mental, experimentando sintomas de depressão e ansiedade, incremento de estresse emocional e deterioração da qualidade do sono nos primeiros 12 meses após o parto. Estes achados sugerem que a redução do volume cerebral pode, de fato, preceder e talvez contribuir para essas dificuldades.

Segundo Saxbe, a importância do estudo reside não apenas na compreensão das adaptações paternas, mas também no impulso para pensar estratégias de saúde pública que suportem os pais durante este período transformador. Iniciativas como licenças paternidade remuneradas e maior flexibilidade no ambiente de trabalho são recomendadas para aliviar o peso desse período.

Estas descobertas reforçam a necessidade de uma rede de apoio mais robusta para os novos pais, tanto a nível pessoal quanto profissional, visando uma melhor saúde mental e adaptação à paternidade. Com um entendimento mais profundo das transformações que envolvem a paternidade, é possível atuar proativamente para garantir o bem-estar de toda a família.

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