Campanha Feminicídio Zero: Ministério da Mulher Faz Parceria com Times de Futebol para enfrentar a violência contra a mulher no Brasil
Autoridades e entidades se unem em uma parceria para combater o feminicídio no Brasil. Investimentos e campanhas são as armas para enfrentar essa violência.
Brasília foi palco de um evento significativo ontem, quando autoridades de destaque se reuniram para oficializar uma parceria crucial para enfrentar a violência contra a mulher no Brasil. Ministras como Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Margareth Menezes (Cultura) marcaram presença. Além delas, estavam o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e a Representante Interina de ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino.
Entre as diversas entidades que firmaram essa importante parceria com o Ministério da Mulher, destacam-se times de futebol renomados como Flamengo, Vasco, Botafogo e Corinthians. A união dessas forças visa combater a violência de gênero através de ações e campanhas contínuas voltadas para a conscientização de homens dentro e fora do ambiente de trabalho.
O Impacto da Lei Maria da Penha
Este ano marca o 18º aniversário da Lei Maria da Penha, marco legal no combate à violência contra a mulher no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a situação é ainda alarmante: a cada 6 horas, uma mulher é morta vítima de feminicídio no país. É um desafio colossal que a Campanha Feminicídio Zero visa enfrentar.
Esta campanha tem como objetivo principal incentivar as mulheres a denunciarem casos de violência por meio do serviço Ligue 180, disponibilizado pelo governo federal. O movimento ganhou força especial durante o agosto lilás, mês dedicado à conscientização sobre o tema.
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Quais as metas da Campanha Feminicídio Zero?
A Campanha Feminicídio Zero se concentra em cinco metas prioritárias:
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- Incentivar denúncias: Promover o uso do Ligue 180 para reportar casos de violência contra a mulher.
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- Capacitar times de futebol: Criar programas educacionais integrados para jogadores e torcedores dos clubes parceiros.
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- Campanhas contínuas: Estabelecer ações de conscientização regulares, principalmente voltadas para o público masculino.
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- Políticas públicas: Colaborar com o governo para formular e implementar políticas eficazes contra o feminicídio.
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- Monitoramento: Instituir um sistema de monitoramento eficaz para avaliar o impacto das ações realizadas.
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Como os investimentos ajudam na luta contra o feminicídio?
Durante seu discurso, a ministra Cida Gonçalves mencionou que, de janeiro de 2023 até agosto de 2024, o Ministério da Mulher investiu R$ 389 milhões em políticas para enfrentar a violência de gênero. Estes investimentos são vitais para apoiar as várias iniciativas que tentam combater esse grave problema.
“Tivemos – e temos – também muitos desafios. Se por um lado, as mulheres têm hoje mais consciência sobre a representação do machismo e a discriminação de gênero, e sentem mais confiança para denunciar, por outro, a violência também tem aumentado, assim como sua crueldade,” afirmou a ministra.
Com que frequência os parceiros renovam seus esforços?
A carta-compromisso assinada por mais de 100 parceiros, incluindo as ministras presentes e líderes de várias entidades, é renovada anualmente. Esta prática garante que novas estratégias e ações sejam adaptadas conforme necessário, mantendo sempre o foco na eficácia das campanhas.
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Motorista Atropela Mãe, Filha e Avó no Gama, DF
Além disso, o evento também teve um momento de reflexão. A senadora Leila Barros (PDT-DF) pediu um minuto de silêncio pela morte de Juliana Barboza Soares. Juliana, que tinha acabado de comemorar seus 34 anos na noite de terça-feira (20), foi atropelada três vezes por um motorista no Gama, no Distrito Federal.
Este gesto enfatizou a urgência das ações e a necessidade de uma sociedade mais consciente e engajada na luta contra o feminicídio e todas as formas de violência contra a mulher.
A parceria oficializada em Brasília é um passo significativo, mas ainda há um longo caminho a percorrer. A união de forças entre autoridades, empresas, organizações e cidadãos é essencial para que possamos, finalmente, erradicar a violência de gênero em nossa sociedade.
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