Brasil Resiste à Contração Econômica Global: Crescimento de 5,1% em 2024
D Apesar da leve contração em abril, a economia se mantêm estável e robusta. Leia mais sobre os setores que impulsionaram nosso PIB
Uma discreta contração de 0,1% marcou o desempenho da economia brasileira em abril de 2024, comparando-se com o mês anterior. Este dado, ajustado sazonalmente, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) através do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar deste leve retrocesso momentâneo, a análise do período revela sinais de fortalecimento em diversos setores. Notavelmente, o acumulado apresenta uma expansão de 5,1% em relação a abril de 2023, e um crescimento substancial de 2,8% no trimestre findo em abril.
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O que este crescimento indica sobre a economia brasileira em 2024?
Segundo declarações de Juliana Trece, coordenadora da pesquisa no FGV Ibre, “a economia se mantém estável, apesar da leve queda em abril. O crescimento notável de 5,1% no ano-interanual evidencia uma dinâmica econômica ainda robusta, impulsionada por investimentos e consumo“. Estes indicadores são vitais para entendermos a tração econômica que, apesar de enfrentar obstáculos, demonstra vitalidade.
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Fatores que impulsionaram a economia
Neste contexto de análise desagregada, o crescimento do consumo das famílias merece destaque, estimulado sobretudo pelo aumento no setor de serviços e produtos não duráveis, ambos registrando aumento de 4,9%. Este é um reflexo direto das políticas de estímulo ao consumo e da recuperação da confiança dos consumidores.
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Investimentos e Comércio Exterior como Pilares de Crescimento
Além do consumo, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mostrou um salto de 4,8% no mesmo trimestre, com notáveis contribuições da compra de máquinas e equipamentos, que avançou 5,5%, e da construção civil, que cresceu 3,5%. Outros setores apresentaram um impressionante crescimento de 7,2%, consolidando o investimento como um pilar fundamental para o crescimento continuado.
No âmbito do comércio exterior, a exportação avançou 8,8%, impulsionada principalmente pelos setores de produtos da extrativa e bens de consumo. Contrariamente, a exportação de bens de capital foi o único segmento que apresentou retração. Já as importações, seguindo a tendência de crescimento, ascenderam a 11,6%, impulsionadas pelo aumento de todas as categorias analisadas pela FGV.
Atualmente, considerando valores correntes, estima-se que o Produto Interno Bruto do Brasil tenha atingido aproximadamente R$ 3,63 trilhões até abril de 2024, com a taxa de investimento marcando 17,6% conforme o último indicador reportado.
Essas métricas são essenciais para compreender não apenas o comportamento pontual da economia, mas também para projetar tendências futuras e identificar os setores mais promissores para investimentos e políticas públicas. O panorama geral mostra um Brasil resiliente, que continua a crescer mesmo diante de desafios globais e domésticos.
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