ATENÇÃO: Megaoperação no Rio contra traficantes e milícia não tem data para acabar

Operação de segurança sem previsão de término impacta comunidades do Rio de Janeiro. Mobilização visa combater crime organizado e lavagem de dinheiro em áreas vulneráveis, com ações integradas de inteligência.

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Por Mariah Marchini Ultima atualização 16 jul, 2024

Em uma recente mobilização no Estado do Rio de Janeiro, uma operação de larga escala foi deflagrada em 10 comunidades cariocas, segundo declarações do governador Cláudio Castro à CNN. Esta operação, que começou na manhã desta segunda-feira, representa uma resposta direta às crescentes taxas de criminalidade associadas a facções criminosas e à lavagem de dinheiro.

O objetivo desta iniciativa é robustecer a segurança através de uma série de estratégias integradas que envolvem o fechamento de empresas e o incremento na vigilância policial nas áreas afetadas. Castro enfatiza que não há um prazo definido para o encerramento das operações, que continuará ativa “enquanto a inteligência não entender que o resultado foi alcançado”.

Quais são os Princípios da Operação no Rio?

O governador explicou que a ação possui duas principais frentes: o combate à ocupação territorial e à lavagem de dinheiro. (Fonte: Reprodução)

O governador explicou que a operação tem duas linhas principais de ação: o combate à ocupação territorial e as práticas de lavagem de dinheiro. Segundo Castro, já há resultados palpáveis, incluindo a prisão de três pessoas acusadas de envolvimento com as atividades criminosas.

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Atuação Direta em Empresas Ligadas ao Crime

Investigações prévias identificaram que diversas empresas, incluindo fábricas de gelo, panificadoras e construtoras, estavam sendo utilizadas para facilitar as operações de grupos criminosos, seja através do tráfico de drogas ou por meio de financiamento ilegal. Uma dessas fábricas, localizada na Cidade de Deus, foi autuada nesta manhã por problemas ambientais sérios como poluição do solo e da água, além de furto de água, resultando na sua imediata interdição.

Os órgãos envolidos na fiscalização, como a DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente), SEAS (Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade) e INEA (Instituto Estadual do Ambiente), garantem que essa é apenas uma de várias ações planejadas para desmontar o aparato operacional dos grupos delinquentes.

Impacto da Operação no Cotidiano Local

Além de visar a desarticulação das bases logísticas do crime, o timing da operação foi estrategicamente planejado para coincidir com o período de férias escolares, visando minimizar o impacto negativo nas rotinas das crianças residentes nas comunidades afetadas. Castro destaca que essa consideração é essencial para que as medidas de combate ao crime não tenham as repercussões sociais indesejadas, especialmente em áreas já marcadas por vulnerabilidades.

A perspectiva de uma intervenção sem data fixa para terminar, aliada à combinação de táticas de inteligência e ação direta no terreno, retrata o empenho constante do governo estadual em restabelecer a ordem e a segurança. Enquanto a operação permanece em vigor, as autoridades continuam alertas a todos os desenvolvimentos, prontas para adaptar a estratégia conforme necessário para efetivamente combater o crime organizado no Rio de Janeiro.