Alerta: Cresce o número de casos do golpe do “PIX errado” no Brasil. Veja como não cair!
Saiba como se proteger e entenda o envolvimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED).
Recentemente, cresceram as incidências de um tipo perigoso de fraude financeira que envolve o sistema de pagamentos instantâneos, o PIX. Considerado uma revolução nas transações monetárias no país, o PIX também se tornou um canal para fraudadores aplicarem golpes. Um evento que chamou a atenção envolveu um professor no Paraná, que ao devolver uma transferência recebida por engano, acabou sendo vítima do chamado golpe do “PIX errado”.
O scam geralmente começa quando o fraudador realiza uma transferência, muitas vezes usando uma chave PIX atrelada a um número de telefone. Posteriormente, o golpista entra em contato com a vítima através do mesmo número, alegando ter realizado o envio do dinheiro erroneamente e solicitando a devolução para uma chave diferente. Ao devolver o dinheiro para a conta indicada pelo golpista, e sem saber, a vítima também se torna alvo do Mecanismo Especial de Devolução (MED), o que pode dobrar o prejuízo.
Como ocorre o golpe do “PIX errado”?

O caso do professor Luiz Cezar Lustosa Garbini foi emblemático. Ele devolveu R$700, almejando ajudar quem acreditava ter cometido um engano. No entanto, o golpista não só recuperou o valor pelo MED como manteve os R$700 reembolsados por Garbini, somando um prejuízo total de R$1400. Este mecanismo, instaurado em novembro de 2021, visa bloquear fundos na conta receptor após notificação de fraude, enquanto o banco analisa e resolve, mas tem suas falhas.
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Quais são os problemas com o MED?
Embora o MED fosse criado para aumentar a segurança nas operações do PIX, fraudadores encontram brechas. Eles geralmente transferem o dinheiro para diferentes contas antes que o bloqueio seja efetivado. Essas transferências subsequentes não são facilmente rastreáveis, o que dificulta o procedimento de devolução. É exatamente esta brecha que diminui a eficácia do MED em casos de fraude mais complexos.
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Como se proteger e evitar ser vítima?
- Verifique a origem do PIX: Sempre confira se a chave PIX que solicita a devolução corresponde à chave PIX do remetente original.
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- Contate o seu banco: Em caso de qualquer suspeita, entre imediatamente em contato com seu banco através dos canais oficiais.
- Desconfie de mensagens urgentes: Fraudes costumam pressionar a vítima a agir rapidamente, então tome tempo para analisar a situação.
Infelizmente, nem todos os depósitos surpresa são erros inocentes. O Banco Central adverte que a retenção indevida de valores recebidos por engano pode configurar crime de apropriação indébita. Neste panorama, a informação e a cautela são as melhores ferramentas para não cair em golpes.
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