Alerta: casos de ansiedade em crianças e adolescentes superam os de adultos. Entenda!
Pela primeira vez, ansiedade em crianças e adolescentes é maior do que a de adultos. Conheça os motivos e saiba o que fazer!
Em uma análise recente feita a partir de dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2013 e 2023, descobriu-se um aumento considerável nos registros de transtornos de ansiedade entre crianças e adolescentes, ultrapassando os índices de adultos. O crescimento registrado tem sido notável especialmente nos últimos anos, levantando questões importantes sobre as causas subjacentes e as soluções possíveis.
Os dados revelam que a frequência do transtorno em jovens de 10 a 14 anos atingiu 125,8 casos por 100 mil, enquanto entre adolescentes o índice é ainda maior, atingindo 157 casos por 100 mil. Essa situação crítica começou a se destacar a partir de 2022, quando esses números superaram os dos adultos, que se situam em 112,5 por 100 mil.
Quais são as principais causas para o aumento de ansiedade em crianças e adolescentes?
Vários fatores têm sido apontados por especialistas como motivadores deste aumento. Crises econômicas, catástrofes climáticas, diagnósticos simplistas autopropostos e o enraizado uso de celulares e jogos aparecem com frequência nas análises. Dessa forma, há uma série de situações que podem desencadear a ansiedade em crianças e adolescentes. Por isso, a recomendação é buscar apoio especializado para tratar corretamente o problema.
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Como a tecnologia influencia a saúde mental dos jovens?
A popularização dos smartphones, das redes sociais e dos jogos online foi marcadamente intensa na última década. Estudos têm mostrado como essas plataformas são desenhadas para serem viciantes. Na atualidade, têm surgido diversas legislações sobre o tema, como a lei da Flórida nos EUA que proíbe uso de redes sociais por menores de 14 anos. Em São Paulo, também há debates sobre a proibição de celulares em escolas, visando diminuir a exposição dos jovens a esses riscos digitais.
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Impacto da saúde mental deteriorada na vida dos jovens
As consequências de uma saúde mental debilitada vão além dos diagnósticos de ansiedade e depressão. Por exemplo, pesquisas indicam um aumento nos casos de suicídio e lesões autoinfligidas, especialmente entre meninas de dez a quatorze anos. Além disso, um declínio no chamado “senso de pertencimento escolar” tem sido relatado, com uma queda marcante na quantidade de estudantes que dizem fazer amigos com facilidade.
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O aumento do sentimento de solidão entre os estudantes é outro ponto alarmante. Estatísticas mostram que o percentual de alunos que se sentem solitários mais do que triplicou desde o início do século. Assim, os dados nos pressionam a refletir sobre como os jovens estão lidando com seus ambientes social e escolar em uma era dominada pela tecnologia.
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A busca por soluções passa por um entendimento mais profundo sobre o papel das mídias sociais e da tecnologia no dia a dia dos jovens, bem como estratégias educacionais e regulatórias que protejam, sem isolar, essa nova geração. Nesse sentido, diálogos abertos sobre saúde mental e acesso a recursos adequados são essenciais para reverter essa tendência preocupante e garantir um futuro mais saudável para nossos jovens.
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