Alerta: alta nas mortes por Leptospirose no RS. Entenda!
Rio Grande do Sul confirma mais mortes por leptospirose. Número de infectados e de casos suspeitos também aumentam. Confira!
O Rio Grande do Sul enfrenta um aumento alarmante de casos de leptospirose, uma doença infecciosa grave, que se intensificou após as recentes enchentes que devastaram várias áreas do estado. O mais recente balanço divulgado aponta para um registro preocupante de 2.548 possíveis infecções, com 148 casos já confirmados e, infelizmente, oito mortes.
O cenário é preocupante em cidades como São Leopoldo, onde um homem de 31 anos tornou-se a mais recente vítima fatal. Ele teve exposição prolongada à água possivelmente contaminada, condição que influenciou diretamente no desfecho trágico, conforme análises do Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) em Porto Alegre.
O que é a Leptospirose?
Transmitida por bactéria que pode ser encontrada na urina de animais infectados, especialmente ratos, a leptospirose se espalha mais facilmente em períodos de alagamentos. Sendo assim, o contato direto ou mesmo indireto, através de água e lama contaminadas, culmina em uma alta taxa de transmissão entre pessoas expostas a tais condições ambientais adversas.
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Como a Leptospirose é Transmitida?
A contaminação ocorre quando a bactéria entra em contato com cortes na pele, olhos ou mucosas. Os sintomas geralmente aparecem de cinco a 14 dias após a exposição, incluindo febre alta, dores de cabeça, mal-estar físico e calafrios, prioritariamente afetando as panturrilhas.
Diante dos sintomas e das causas, é válido ressaltar que o Rio Grande do Sul está completando um mês desde o início da tragédia climática que atingiu o Estado. Ou seja, o período atual é de alerta para o surgimento dos primeiros sintomas em pessoas que tiveram contato com a água contaminada nas últimas semanas.
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Quais medidas preventivas podem ser adotadas?
Prevenção é crucial para evitar a disseminação da leptospirose. Acima de tudo, recomenda-se evitar contato com águas de inundação, usar proteção adequada como luvas e botas impermeáveis e tratar qualquer ferimento que possa ter contato com água contaminada são algumas das recomendações básicas.
- Evite contato direto com água e lama de enchentes sem proteção adequada.
- Utilize proteção, como luvas e botas impermeáveis, se o contato for inevitável.
- Se exposto, monitore sintomas como febre e dores corporais e procure assistência médica imediatamente.
- Siga todas as orientações de higiene e limpeza para evitar contaminação em alimentos e áreas residenciais.
Além disso, os profissionais de saúde estão alerta para outros sintomas como tosse, vômitos e desconfortos respiratórios, que podem indicar complicações decorrentes da doença. Ademais, o tratamento precoce é essencial e pode fazer a diferença no prognóstico da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde segue trabalhando para conter o surto e fornece recursos e orientações para a população. Dessa forma, manter-se informado e seguir as diretrizes de saúde é fundamental para evitar maiores complicações e novas fatalidades decorrentes desta condição potencialmente letal.
Leia mais: Confira: Impacto das Enchentes no Sistema de Saúde do Rio Grande do Sul.
Recursos Adicionais Para Combate à Leptospirose
A resposta do governo inclui a publicação de guias de consulta e recomendações específicas para lidar com a leptospirose, que é apenas um dos impactos das enchentes. Nesse contexto, iniciativas que visam educar e preparar melhor a população e os profissionais da saúde para lidar com os riscos associados a esta e outras doenças que têm potencial de surto em cenários de catástrofe natural.
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