Surpreendente Descoberta! Pão de Forma Contém Álcool Suficiente para Flagrar Motoristas no BAFÔMETRO!

Uma recente pesquisa levantada por uma associação de defesa do consumidor, identificou rastros de álcool em diversas marcas populares de pão de forma disponíveis nos supermercados brasileiros. Esse estudo trouxe à tona uma questão pouco conhecida pelo consumidor médio, colocando em xeque a legislação vigente sobre a presença de álcool em alimentos não classificados como bebidas alcoólicas.

Durante a análise, seis das dez marcas investigadas apresentaram teores de álcool que poderiam classificá-las como bebidas alcoólicas, caso a legislação sobre o teor de álcool em alimentos fosse aplicável. Por exemplo, no pão da marca Visconti, foi encontrado um índice de 3,37% de álcool, enquanto a marca Bauducco registrou 1,17%. É interessante ressaltar que, segundo a lei brasileira, um produto deve ter mais de 0,5% de teor alcoólico para ser considerado bebida alcoólica.

Como o álcool vai parar dentro dos pães?

A resposta para essa pergunta está no processo de fermentação, essencial para que o pão cresça e adquira sua textura macia e agradável. Durante a fermentação, o álcool é produzido naturalmente, embora a maioria seja eliminada durante o processo de cozimento no forno. No entanto, essa pesquisa aponta que quantidades significativas de álcool estão sendo retidas nos pães após o cozimento, possivelmente devido ao uso de antimofo à base de álcool, com a intenção de aumentar a vida útil do produto.

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Quais são os riscos para os consumidores?

O principal alerta da pesquisa está relacionado ao consumo inadvertido de álcool, especialmente por grupos sensíveis como crianças e gestantes. Além disso, a análise sugeriu que o consumo de duas fatias de algumas marcas de pão poderia resultar em níveis de álcool suficientes para afetar o resultado de um teste de bafômetro, uma informação alarmante para motoristas e para a segurança no trânsito.

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O que dizem as empresas envolidas?

• Bauducco e Visconti: Ambas sublinharam o cumprimento das normas de segurança alimentar, destacando suas certificações internacionais e a aderência às regulamentações locais.

• Panco: Afirmou que não foi notificada sobre o estudo e enfatizou que não utiliza etanol intencionalmente em seus processos produtivos.

• Grupo Wickbold: Declarou que segue protocolos de segurança rigorosos e que precisa analisar o estudo mais detalhadamente para poder comentar especificamente sobre os resultados apresentados.

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Essa descoberta não só levanta preocupações sobre a presença de álcool em alimentos que são amplamente consumidos diariamente por brasileiros, como também questiona a eficácia dos controles de qualidade e segurança alimentar. Consumidores, por sua vez, estão instigados a questionar o que de fato eles estão consumindo, enquanto reguladores podem precisar rever legislações e normas vigentes. É crucial ficar atento às próximas atualizações sobre esse tópico preocupante.

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