GREVE NO INSS: Servidores paralisam por tempo indeterminado e preocupam segurados
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social em greve por recomposição salarial, reestruturação do órgão e melhorias nas condições de trabalho.
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deflagraram uma greve de abrangência nacional nesta terça-feira (16), exigindo uma série de melhorias salariais e de trabalho. A decisão pela paralisação foi tomada após uma assembleia nacional dos trabalhadores, organizada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que ocorreu no último sábado (13).
A greve foi motivada pela falta de avanços significativos nas negociações com o governo, que, segundo os sindicalistas, falhou em apresentar propostas que atendessem às expectativas e necessidades dos servidores do seguro social. Este cenário levou a categoria a cruzar os braços por tempo indeterminado, buscando pressionar por mudanças concretas.
Qual é o Coração das Reivindicações dos Servidores do INSS?

A plataforma de demandas dos funcionários é ampla e aborda desde a recomposição de perdas salariais, estimadas em mais de 53%, até melhorias substanciais nas condições de trabalho. Entre os pontos mais críticos está a valorização da carreira, com o pedido de revisão do plano de carreira que atualmente propõe um alongamento de níveis que, na visão dos servidores, piora a estrutura atual.
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Impactos da Greve para o Cidadão
A paralisação afeta diretamente a oferta de serviços do INSS, essencial para milhões de brasileiros. Entre os serviços comprometidos estão a concessão de novos benefícios como aposentadorias e pensões, além de revisões e análises de recursos. Embora a perícia médica não seja afetada, a maior parte dos serviços ainda depende do atendimento que está sendo diretamente impactado pela greve.
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Respostas do Governo às Demandas
Em contrapartida, o governo apresentou uma proposta que inclui um aumento salarial progressivo que soma 24,8% até 2026, contemplando também a reestruturação da carreira de forma a contemplar níveis mais altos e a inclusão de gratificações. No entanto, os sindicatos alegam que estas medidas são insuficientes para cobrir as perdas históricas acumuladas, além de não atenderem a todos os critérios listados na pauta de reivindicações.
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Além da luta por melhores remunerações, a categoria exige também o fim do assédio moral institucional, respeito às jornadas de trabalho conforme previsto em lei, e garantias para os trabalhadores em todas as modalidades, seja presencial, remota ou híbrida. O prazo final para negociações sobre estas questões, conforme a Instrução Normativa 24 (IN24), é o último dia deste mês, momento em que serão estabelecidas diretrizes de Gestão e Desempenho que podem impactar ainda mais a rotina dos servidores.
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Enquanto persistirem as divergências entre governo e servidores, a expectativa é de que a paralização continue, afetando os atendimentos e serviços a partir de demandas reprimidas, gerando um cenário de incertezas tanto para os empregados quanto para os usuários do sistema previdenciário brasileiro.
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