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Aborto no Brasil: OAB Alerta que PL 1.904 Ameaça Direitos das Mulheres. Saiba mais!

A reforma da lei de aborto no Brasil pode ter consequências desastrosas. O PL 1904/2024 é um retrocesso, alerta a OAB. Saiba mais!

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Recentemente, a discussão sobre os limites do aborto legal ganhou destaque com a proposta do Projeto de Lei nº 1.904/2024. Esse projeto sugere alterar a regulamentação do aborto no Brasil, determinando o prazo de até 22 semanas de gestação para sua realização, em circunstâncias especificamente aprovadas pela lei vigente. A medida gerou ampla resposta de diversos setores da sociedade, incluindo uma análise crítica da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, enfatizou a importância do diálogo entre a entidade e os poderes legislativos. Ele destacou a proximidade da Ordem com o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, que manifestou disposição para considerar as ponderações da OAB. Com este cenário, o debate sobre as restrições propostas promete ser intenso e detalhado, focando nas implicações sociais e legais que podem advir da aprovação do PL.

Aborto no Brasil: OAB se posiciona contra o PL 1.904/24
Aborto no Brasil: OAB se posiciona contra o PL 1.904/24. (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Em uma análise profunda, o parecer da OAB apontou para as possíveis repercussões negativas que a implementação da lei poderia desencadear, especialmente entre as camadas mais vulneráveis da sociedade. As advogadas destacam a contradição entre os avanços nos direitos das mulheres e a linguagem punitiva que emerge com o novo projeto. A medida é vista como um retrocesso nos direitos reprodutivos, afetando principalmente mulheres pretas, pobres e de baixa escolaridade.

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Como a Limitação de 22 Semanas Afetará a Sociedade?

A fixação de um limite de 22 semanas para a realização do aborto traz à tona diversas preocupações relativas à saúde e à segurança da mulher. Segundo a OAB, este prazo não leva em conta as complexas circunstâncias que podem levar uma mulher a considerar uma interrupção da gestação. O grupo enfatiza que, quando negado o acesso aos serviços de saúde adequados, o Estado falha em sua obrigação de proteger suas cidadãs, aumentando os riscos associados a abortos inseguros.

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Princípios Constitucionais em Jogo

O documento elaborado pela OAB também salienta que o projeto de lei pode violar princípios fundamentais da Constituição Federal, como a dignidade da pessoa humana e o direito à igualdade. A proposta de criminalizar o aborto após as 22 semanas é particularmente controversa, visto que pode equivaler a punir de modo desproporcional as vítimas de estupro, tratando-as com uma severidade comparável aos perpetradores de crimes hediondos.

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A discussão que se desdobra no Congresso Nacional sobre o PL 1.904/2024 é um claro indicativo da complexidade e da sensibilidade do tema do aborto no Brasil. Enquanto a proposta busca estabelecer novos padrões para a prática, seus críticos argumentam que ela pode excluir uma fração significativa da população que já se encontra em desvantagem. Continuaremos acompanhando as discussões e os desdobramentos deste debate essencial para os direitos das mulheres e para a coesão social no país.

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