Protestos Explosivos: Brasileiras em Guerra pelo Direito ao Aborto – Leia mais
: Protestos intensos tomam conta das ruas brasileiras contra o PL 1904/2024
As ruas de diversas capitais brasileiras foram palco de intensos protestos neste final de semana. Manifestantes se reuniram em cidades como Vitória e Palmas para expressar repúdio ao Projeto de Lei nº 1.904/2024, que propõe equiparar o aborto após 22 semanas de gestação a um crime de homicídio. Este ato legislativo tem gerado grande controvérsia entre os cidadãos e grupos de direitos humanos.
O que diz o Projeto de Lei sobre Aborto?

No último domingo, a mobilização tomou conta da frente da Assembleia Legislativa no Espírito Santo e do Espaço Cultural em Palmas. Faixas e cartazes com dizeres como “Estuprador não é pai” e “Criança não é mãe” ilustraram a determinação dos participantes em combater a proposta. Na capital paulista, a manifestação reuniu 60 coletivos na Avenida Paulista, reforçando o papel do movimento feminista nestas mobilizações.
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Entenda as Consequências do PL 1.904/2024
Inserido rapidamente na pauta da Câmara dos Deputados, o projeto 1.904/2024 limita o período para realização de abortos legais até no máximo 22 semanas de gestação. Atualmente, o Brasil permite a interrupção da gravidez em casos específicos como estupro, risco de morte para a gestante e anencefalia fetal. No entanto, esta nova proposição adiciona um elemento controverso ao tema: a técnica de assistolia fetal, utilizada para cessar os batimentos cardíacos do feto antes da retirada do útero.
Resistência dos Parlamentares e Resposta Social
Este fim de semana também destacou a presença de parlamentares como Sâmia Bomfim e Ivan Valente, ambos do PSOL, que publicamente criticaram a urgência dada ao projeto e seu conteúdo. As redes sociais foram utilizadas como plataformas para amplificar a voz das ruas, consolidando um movimento amplo de repúdio ao projeto apresentado pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
Qual é o Futuro do Direito ao Aborto no Brasil?
- A mobilização popular contra o PL 1.904/2024 continua crescendo e se espalhando por mais cidades.
- A técnica de assistolia fetal, embora aprovada pela OMS para casos acima de 20 semanas, enfrenta oposição dentro das práticas médicas brasileiras devido a resoluções contrárias do Conselho Federal de Medicina, recentemente suspensas pelo STF.
- O contexto político brasileiro enfrenta grande divisão, com partidos e movimentos sociais buscando influenciar o destino da legislação sobre o aborto.
Em meio a dinâmicas legais e sociais tão complexas, as ruas se tornam palco de uma batalha incessante pelo direito das mulheres em decidir sobre seus próprios corpos. Esses protestos não apenas destacam o descontentamento com propostas legislativas consideradas retrógradas, mas também reafirmam o compromisso da sociedade civil em lutar por direitos que consideram fundamentais.
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