Tragédia em Santos: Idoso Morre Após Confronto com Motorista

Por Mariah Marchini Ultima atualização 14 jun, 2024

No último sábado, uma cena chocante aconteceu em Santos, SP, quando Cesar Fine Torresi, idoso, atravessava a Rua Pirajá da Silva de mãos dadas com seu neto, de apenas 11 anos. De repente, um carro, dirigido por Tiago, se aproximou rapidamente, parando bruscamente diante deles.

O momento de tensão se intensificou quando, após o súbito frenesi do veículo, Cesar colocou as mãos sobre o capô para estabilizar-se, o que aparentemente desencadeou a ira do motorista. Em um ataque de fúria, Tiago saiu do carro e agrediu Cesar com uma violenta ‘voadora’ no peito, um episódio que culminou na triste morte do idoso após complicações médicas.

Por que a reconstituição do crime foi essencial?

Motorista que deu 'voadora' em idoso chorou durante reconstituição do crime — Motorista que deu ‘voadora’ em idoso chorou durante reconstituição do crime (Fonte: Brenda Bento/g1

A impotância de reconstituições em casos como esse se mostra na necessidade de clarificar os acontecimentos diante de versões conflitantes dos envolvidos. Na quinta-feira passada, com a presença do agressor, representantes legais, e autoridades locais, três diferentes versões dos eventos foram meticulosamente simuladas, buscando trazer justiça ao caso brutal.

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A dinâmica do ataque

Durante a reconstituição, Tiago argumentou que agiu por impulso e não tinha a intenção de causar dano grave. No entanto, testemunhos e a gravidade dos ferimentos de Cesar contradizem essa versão. Segundo informações, o idoso e o neto apenas tentavam cruzar a rua quando surpreendidos pela agressão inesperada.

Uma comunidade abalada e a busca por justiça

A comunidade local, profundamente abalada, reuniu-se no local do crime exigindo justiça. Esse caso repercutiu fortemente, evidenciando a união das pessoas em resposta ao ato de violência. Embora a investigação ainda esteja em curso, a atenção da polícia e dos peritos garantiram que todos os detalhes do trágico evento fossem registrados.

A delegada, Drª Liliane Lopes Doretto, expressou preocupação com a demora na conclusão das investigações, devido à ausência de imagens claras do ocorrido e à necessidade de mais testemunhas se apresentarem.

Diante dos desdobramentos, o advogado de Tiago, Eugênio Malavasi, já adiantou que não busca impunidade, mas sim uma avaliação justa das circunstâncias que levaram ao ato. Enquanto isso, a comunidade, os familiares de Cesar e as autoridades locais continuam a buscar respostas e a garantia de que a justiça prevaleça.